Coletiva completa do técnico Renato Gaúcho após a derrota para o Palmeiras




Renato Gaúcho concedeu coletiva após a derrota para o São Paulo
Renato Gaúcho - Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense FC

Coletiva completa do técnico Renato Gaúcho após a derrota para o Palmeiras

Renato Gaúcho concedeu entrevista coletiva após a derrota do Fluminense para o Palmeiras

Confira todas as perguntas e respostas da entrevista coletiva do técnico Renato Gaúcho após a derrota do Fluminense por 2 a 1 para o Palmeiras, na noite desta quarta-feira (24/07), no Maracanã, pela 16ª rodada do Brasileirão 2025:

Sequência de três derrotas 

“Infelizmente a falta de concentração em alguns lances tem tirado as nossas vitórias. Temos três derrotas no Maracanã e, com todo respeito aos times que enfrentamos, nós falhamos nos gols. Essa concentração que eu cobro deles o tempo todo. Enfrentamos times acima da média e eles são letais.

Foi o que aconteceu nos últimos três jogos. Mesmo assim, tirando o primeiro tempo contra o Cruzeiro, a equipe vem jogando bem. Precisamos melhorar a concentração durante os 90 minutos. Depois ter mais tranquilidade porque temos nos precipitado. Não temos procurado fazer a melhor jogada.

Volto a repetir, a equipe tem jogado bem. O que a gente precisa melhor bastante e urgente é o foco. Aquele mesmo que tivemos na Copa do Mundo, mas durante o tempo todo. Estávamos fazendo um grande primeiro tempo, mas nos últimos minutos, no desconto, tomamos um gol. Início do segundo tempo, mais uma falha nossa, segundo gol. É difícil. O que não podemos é ter falhas e permitir que os adversários façam gols na gente.”

Fluminense ficando distante da briga pelo topo da tabela 

“A gente não vai priorizar a competição. O Fluminense está em três competições porque é clube grande. Está na Sul-Americana, na Copa do Brasil, no Campeonato Brasileiro. A gente sabe que o desgasto é muito grande. Ninguém está dando desculpa aqui, mas a gente que tirando as quatro equipes que estavam no Mundial, todo mundo teve férias, mini- pré-temporada, recuperação de seus jogadores. Ou seja, todo mundo de “tanque cheio”. As outras três equipes, Botafogo, Palmeiras e Flamengo, que estiveram no Mundial, voltaram antes da gente. O último a voltar foi o Fluminense. Tivemos um dia de folga, dei um dia para eles poderem recuperar da viagem. Desgaste é muito grande. Por isso que eu mudo a equipe. Ninguém aguenta entrar em campo a cada três dias e ter que correr o tempo todo.”

Gols sofridos de bola aérea

“A gente sempre procura pegar o tempo disponível, que é pouco, para treinar tudo. Parte defensiva, parte ofensiva, cruzamento, chute a gol, parte tática. A gente treina tudo. Por isso que, muitas vezes, a gente fica mais seguro com três zagueiros. Mas independentemente se forem dois zagueiros ou três zagueiros, se o adversário tiver mérito, é mérito. O que não pode é dar esse mole. A realidade é essa: nós perdemos três jogos, tomamos cinco gols. Cinco gols com falhas nossas. Os caras são letais. Esse mole o adversário não dá para gente. Esse foco que a gente teve na Copa do Mundo (de Clubes), a gente tem que ter aqui também.”

Fluminense busca reforços para o ataque?

“Desculpe. Talvez eu não vá responder a sua pergunta, talvez responda. Essa é uma conversa que eu tenho entre com o presidente. Fica reservado entre mim e ele.”

Orientação para Fábio após o gol de Germán Cano 

“Dei as dicas do jogador que entrou (Sosa), as características dele. Jogador forte, que vem jogando pelo lado esquerdo, destro, que ia cortar bastante por dentro e chutar. Da mesma forma que estávamos cuidando do lado esquerdo da defesa, essa foi a dica que passei para ele, que ele ia cortar para dentro e fazer o gol.”

Ineficiência ofensiva 

“O trabalho é feito. O Everaldo onde passou fez gols, Kennedy por onde passa faz gols. O Cano cansa de fazer gols. Então, eles não desaprenderam. A gente treina. Dentro de campo, é com eles. O que falta é um pouquinho de tranquilidade para tomar decisões, seja passe, seja chute, seja cruzamento. Essa tranquilidade eu falo praticamente todos os dias para eles. Inclusive, dou exemplo de outros jogadores de outros clubes. Mostro vídeos: “Olha de quem é o desespero, sempre é do zagueiro”.

O atacante não pode ter desespero. Ele está numa área protegida, vive numa área protegida, próximo e principalmente dentro da área. Então, eu falo para eles: “O desespero é deles, é do adversário, não pode ser de vocês”. Hoje mesmo, por exemplo, nós desperdiçamos três ou quatro situações próximo da área ou dentro da área justamente por isso. O que eu mais peço é eles terem tranquilidade para definirem a jogada. E, em determinadas jogadas, parece que é o contrário, e a gente desperdiça e deixa de fazer gols.

Jogo contra o São Paulo

“Mais um jogo difícil. Nos últimos três jogos, na volta da Copa do Mundo, pegamos três times que vão brigar pela parte de cima da tabela ou pelo título. São Paulo é um grande clube, tem uma grande torcida, começou a se acertar e daqui a pouco vai estar na parte de cima da tabela. Mas o objetivo do Fluminense é o mesmo. No Campeonato Brasileiro, você não vai encontrar jogo fácil, seja no Maracanã, fora, contra times da parte de cima da tabela, pela metade, ou pela parte de baixo da tabela. Não tem jogo fácil. E não é para o Fluminense, é para qualquer um. É um campeonato longo e difícil para todo mundo.

Quando se fala em pensar primeiro nos 45 pontos.. “Mas não tá pensando no título?” Eu penso no título, mas não tem um clube que não pense em fazer os 45 pontos porque o Campeonato Brasileiro é muito difícil. E, na largada, se você não começar bem, a tua conta vai chegar lá na frente e os exemplos estão aí. “O Fluminense não está bem no Brasileiro?” Digamos que não está bem, mas também não está mal. Está com 20 pontos e tem muita coisa ainda pela frente. Acho que faltam seis jogos pra gente ainda no primeiro turno, e ainda temos as outras duas competições.

Priorizar? Nenhuma. Ali na frente vemos o que vai acontecer. Se tiver que desviar o caminho para priorizar alguma competição, aí o presidente vai dar OK. Mas, por enquanto, vamos brigar pelas três. Ninguém sabe o que vai acontecer. Não acabou nem o primeiro turno ainda, e tem muita coisa para acontecer para todo mundo. No momento, quem leva vantagem, é o clube que está disputando só uma competição, no máximo duas. Se vão ser campeões, aí é outra história.”

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