Coletiva do Eduardo Baptista




Confira abaixo, a coletiva do treinador Eduardo Baptista:

Organização das linhas de defesa

Eduardo Baptista: Levar gol fica muito em cima da primeira linha. Todos em cima dos laterais, volantes, zagueiros. O time vinha de uma sequência grande levando gols. Fico feliz por conseguir organizar. Nossa meta é jogar mais agora, colocar a bola no chão. Nosso ataque é qualificado.

Ronaldinho como titular

Eduardo Baptista: Ele teve uma participação boa. O jogo contra o Goiás é intenso. Forte. Ele não está no seu ideal. Ele pediu para sair no intervalo. Iria esperar talvez mais uns 10 minutos. Falei com ele para não se preocupar em jogar 90. Ele cansou, me procurou. É um jogador importante, de peso, muita qualidade. Temos que ir colocando ele aos poucos.

Improvisação do Jean lateral direita

Eduardo Baptista: Estou contente. Surpreso estaria se não conhecesse eles. Conheço o Jean de longa data, Gum também, Léo, Marlon e Pierre a menos tempo. A missão de organizar o time eles entenderam bem, confiaram na comissão. Vendemos uma ideia e eles compraram. Duas partidas sem levar gols. É continuar o trabalho. O começo foi bom. Esse grupo vai me deixar ainda mais feliz.

Participação dos jovens nos gols

Eduardo Baptista: Um dos motivos que me fez vir para o Fluminense era exatamente por isso. Para mim, ganhar é muito bom. Se eu puder ganhar, com os meninos participando, é ter coragem de olhar para a base. Falei com os meninos que eles não estão aqui para tirar foto. Se tiver condição, comigo vai jogar. Os meninos tem que ganhar oportunidade, fazem gols e fico mais feliz ainda.

Ritmo do Ronaldinho Gaúcho

Eduardo Baptista: Ele está abaixo. Vem ganhando. Do jogo da Ponte Preta para hoje, eu vi uma evolução. Ele chegou num momento em que todos os atletas da Série A estão voando, 100%. O ritmo é muito forte. O jogo é jogado com muita intensidade. É um jogador que vamos colocar aos poucos. Não vejo ele no ideal até o fim do ano, mas vejo próximo disso.

O Fluminense se perdeu no jogo?

Eduardo Baptista: Eu acho que não se perdeu. Se o time se perdesse, tomaríamos os gols. O jogo contra o Grêmio pesou. Minhas três substituições foram por cansaço. Se tivesse mais duas, eu talvez tirasse o Fred e o Pierre, que estavam cansados. Esse fator interferiu. Não podemos reclamar. O Campeonato Brasileiro tem disso. Contra a Ponte, quando perdemos, eu falei que ia resgatar o time de guerreiros. Hoje no vestiário, o time não tinha forças para levantar e fazer a oração. O time está ganhando corpo.

Grito da torcida: “guerra” contra o Grêmio

Eduardo Baptista: Não tenha dúvida. Não gosto de falar guerra. É uma guerra sadia. É um desejo grande. De repente estamos numa semifinal e o Fluminense é uma equipe grande que precisa de títulos. Vamos assistir ao Grêmio hoje a noite e nós vamos buscar. Vamos jogar, lutar e guerrear bastante para trazer essa classificação.

Por Explosão Tricolor / Fonte: Globoesporte / Foto: Fluminense FC