Com atuações regulares, Cavalieri faz balanço de desempenhos em 2015




Cavalieri; Fluminense;

O ano era de reformulação, todos já sabiam disso. A saída do antigo patrocinador e de nomes importantes do elenco, colocou o Fluminense em um patamar um pouco abaixo no quesito investimento e, consequentemente, a expectativa era que 2015 fosse apenas um ano de transição.

O goleiro Diego Cavalieri, um dos jogadores mais regulares do Fluminense na temporada, fez um balanço da temporada. Afirmou que o bom início de campeonato acabou sendo acima das expectativas e que a falta de maturidade pode ter sido um fator determinante para as oscilações durante a temporada, que por pouco não acabou de forma desastrosa.

Confira as respostas do goleiro:

Que balanço você faz desta temporada? Dá para tirar aspectos positivos, apesar da falta de título?

– Foi um ano que começou bastante conturbado, cheio de questionamentos por tudo que envolveu a saída do patrocinador e de jogadores importantes. Foi uma mudança grande no elenco. A previsão era de muita dificuldade. Sabíamos que teríamos que trabalhar muito para inverter esse quadro. Acho que até conseguimos isso. Tivemos um bom início de Brasileiro, mas depois acabamos nos perdendo, tivemos uma grande sequência de derrotas. Acabou ficando uma mancha. Mas na Copa do Brasil chegamos na semifinal e perdemos nos pênaltis. Tirando o declínio no Brasileiro no segundo turno, acho até que foi um ano de superação. Claro que poderíamos estar em uma situação melhor na tabela. De bom também tivemos os jovens jogadores que tiveram chance e se firmaram. O clube também conseguiu vender atletas importantes, como o Kenedy e Gerson.

Faltou maturidade ao time para evitar tantas oscilações?

– Até pela idade do time, isso é uma coisa normal. O elenco foi reformulado e entraram muitos jogadores jovens, jogadores que tiveram a primeira chance em um time grande. Isso tem um peso. A cobrança no Fluminense requer um tempo para se adaptar e entender o processo. Dentro de campo é natural cometer equívocos, que com o tempo vão diminuir. Cabe a nós mais velhos, como foi feito este ano, conversar e orientar bastante. Todos passam por isso. O jovem é mais ansioso, quer fazer as coisas rápido. O dia a dia vai dando experiência e moldando.

E individualmente, qual avaliação faz do seu ano?

– Sempre somos bastante cobrados. A responsabilidade é grande, mas acho que foi um ano bastante regular para mim. Fui bastante exigido e acho que consegui corresponder bem. Foi bastante produtivo. O goleiro é sempre analisado individualmente, e acho que foi um ano muito bom por causa desta regularidade durante toda temporada.

Foi mais um ano em que você teve também uma boa regularidade de presenças. No Brasileiro foram apenas duas rodadas do Brasileiro fora…

– O jogo contra o Figueirense fiquei fora por causa de suspensão automática, o que foi uma situação atípica para mim. Foi em um momento em que eu já estava com um problema lombar que estava me incomodando. Contra o Internacional, acabou agravando, aí fiquei fora dos jogos contra o Paysandu pela Copa do Brasil. Mas foi uma recuperação rápida e felizmente depois não tive mais problema. Me dedico porque é o que eu amo fazer e sei o quanto foi difícil de chegar até aqui. Gosto não só de jogar, mas de treinar também. Às vezes até o pessoal briga, pede para segurar quando estou com alguma dor. Mas sempre brigo para estar dentro de campo. Se cuidar é muito importante, porque hoje em dia é tudo muito intenso.

Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte/ Foto: Bruno Haddad / FFC

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