Camisa 10 admitiu o sonho de disputar a próxima Copa do Mundo
Aos 33 anos, Paulo Henrique Ganso ainda nutre o sonho de disputar a Copa do Mundo, principalmente após a chegada de Fernando Diniz à Seleção Brasileira. A revelação foi feita pelo camisa 10 do Fluminense em entrevista concedida ao canal “Denílson Show“.
– Sim, com certeza. Se ele quiser me chamar, estou aí. Se não me chamar também, vai sair do Fluminense: “Olha, pode tirar o Diniz” (risos). Brincadeira à parte, óbvio, agora com certeza tem uma esperança muito grande. A gente já se conhece muito bem, sabe a forma de jogar, o que tem que fazer dentro de campo, como tem que orientar a equipe dentro de campo… Eu só preciso estar bem fisicamente, é o que eu falo: bem fisicamente e jogando no Fluminense, certamente vou ter uma oportunidade. E jogar com caras assim na Seleção, pô, os atacantes ali (risos)… É mais um desafio daquele que me instigou a melhorar, cuidar mais de mim… Pretensão agora vai ser cada vez me cuidar melhor ainda do que já me cuido para poder, quem sabe, estar numa Copa – disse Ganso.
Questionado sobre uma possível saída de Fernando Diniz do Fluminense para ficar exclusivamente com a Seleção Brasileira, Ganso não escondeu o receio de isso acontecer. Mas considera que o técnico sentiria falta do dia a dia e espera que ele continue nas duas frentes.
– Eu torço para que ele continue. Se der certo ele no Flu e na Seleção, que continue assim nos dois. Pô, ele não pode sair do Flu, não (risos). Tem um detalhe importante: na Seleção tem poucos jogos. Ele ia estar mais viajando, olhando outros campeonatos, do que no dia a dia. Esse é um detalhe que ele sente falta, pode levar em consideração. Ele gosta do dia a dia, do treinamento, e na Seleção não tem isso, vai ter poucos dias lá com o time – completou o meia.
– Potencial é gigantesco. Tem tudo para dar certo na Seleção, ainda mais com os jogadores que a gente tem, a safra muito boa. Se ele conseguir colocar as ideias que tem de futebol, tem tudo para resgatar o que a gente sempre quis ver na Seleção: jogar de tabela, movimentos de ataque que a gente sempre assistia, aquela criatividade, coisas bonitas… Não que não via, óbvio que teve muito resultado com o Tite, se falar de números. Mas era uma Seleção mais posicional, cada um no seu canto. O Fernando (Diniz) deve resgatar isso, esse futebol moleque de rua. Se deixar trabalhar, ele vai. Tenho certeza que esses caras da Seleção, o Ney, o Vinícius (Junior), que vão estar lá, eles vão gostar bastante. Pode ver pelo Marcelo, que está adorando, adorando. A forma de jogar é muito boa – concluiu o camisa 10.
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Por Explosão Tricolor
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