Com toda sinceridade…




Marcos Paulo (FOTO DE MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)

 



Com toda sinceridade, o empate entre Fluminense e Red Bull Bragantino não me surpreendeu em nada. Ou melhor, a atuação tricolor não causou qualquer tipo de surpresa.

Primeiramente, com todos à disposição ou cheio de desfalques, o Fluminense comandado pelo Odair Hellmann é isso aí mesmo, ou seja, muita marcação e pouca inspiração. Não à toa, o time dificilmente cede espaços aos seus adversários. Porém, a criação ofensiva é quase nula.

No empate com a equipe de Bragança Paulista, o Tricolor foi bem desfalcado. No entanto, não acho que isso tenha pesado, pois se analisarmos friamente, o sistema defensivo se comportou muito bem e a linha de frente não foi tão diferente dos jogos anteriores.

Do meio campo pra frente, André e Martinelli bateram um pouco de cabeça, mas de uma forma geral deram conta do recado. O grande problema foi a criação de jogadas e o poder de penetração do ataque. Alguma novidade?

Mais uma vez, o Nenê enterrou a maioria das ações ofensivas e ainda foi fominha. Para piorar, errou praticamente todas as jogadas de bola parada. E aí, meus amigos e minhas amigas, a coisa complicou. Ainda mais para um time altamente dependente desse tipo de jogada.

A derrota só não veio por causa de duas sensacionais defesas do Marcos Felipe, que passou muita segurança durante os noventa minutos. Empate frustrante, mas que não surpreende. Conforme falei no início, o atual Fluminense é isso aí. Time muito aplicado na marcação, mas muito engessado ofensivamente.

Não dá para fazer milagre, mas acho que seria válido tentar o Miguel, John Kennedy e Samuel Granada como opções imediatas no banco de reservas, pois aguentar Nenê, Ganso, Wellington Silva, Caio Paulista e Felippe Cardoso está bem complicado…

Forte abraço e ST

Vinicius Toledo