Fluminense e Flamengo não terão força máxima para a primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil, mas isso não chega a ser uma novidade. A questão é: com os desfalques e possíveis retornos de jogadores sem tanto ritmo de jogo, quem é que sofre mais nas idas e vindas do departamento médico? Confira as opiniões dos comentaristas do Grupo Globo:
– Acho que os desfalques são equivalentes. Obviamente que se o Flamengo jogar sem o Pedro tem um peso muito maior pela questão ofensiva. Mas o Fluminense sem o Alexsander, ele vinha sendo o motorzinho desse time, dando opção. Principalmente com o Marcelo, de fazer as trocas. Tem um peso muito grande a ausência dele. Como é um jogo de 180 minutos, eu acredito que se tiver alguém com uma situação preocupante, os treinadores não vão arriscar, já que tem o segundo jogo.
– Lógico, que a volta do Samuel Xavier, titular absoluto, experiente, isso dá uma tranquilidade para o Diniz. Assim como acho que a volta do Gerson dê mais opções. Sabemos que o Sampaoli faz muitas modificações na equipe. São jogos totalmente diferentes dos pontos corridos. Competição eliminatória requer um pouco mais de atenção dos treinadores, que vêm de contusão para jogar.
– Por ter um trabalho mais longo, por ter um conceito de jogo bem definido e cada vez mais executado com precisão, claro que com dificuldades, o Fluminense sente o impacto das ausências, mas consegue compensá-las de maneira que o Flamengo ainda não consegue. Muitas vezes esquecemos, mas o Sampaoli ainda não tem 35 dias de treinador do Flamengo. E nesse período foi um jogo atrás do outro.
– Tanto que na quarta-feira agora após o Fla-Flu será a primeira folga desde que o Sampaoli assumiu. Então, o Fluminense as ausências dos jogadores? Sim! Mas o Fluminense tem uma ideia de jogo bem definida, um trabalho de jogo mais sedimentado. Ao contrário do Flamengo. Então, nessa disputa, me parece que o Flamengo sente mais que o Fluminense.
– O Flamengo chega mais prejudicado pelos desfalques, até porque ainda é um time em construção com o Sampaoli. Num time organizado e com tempo de trabalho, como é o caso do Fluminense de Diniz, é normal que todos do elenco saibam como desempenhar as funções que o técnico pede.
– Num time em início de trabalho, como é o caso do Flamengo, a questão técnica dos jogadores compensa a lacuna das questões táticas. Sem as referências técnicas, os planos tático, físico e mental ficam mais em evidência. E o Flamengo está com sérias dificuldades nesses tópicos na temporada.
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Por Explosão Tricolor
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