Confira na íntegra a coletiva pós-treino do técnico Levir Culpi

Na manhã desta sexta-feira (30), o Fluminense realizou o seu último treinamento antes de enfrentar o Sport Club do Recife, pela vigésima oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Após o término da atividade, o técnico Levir Culpi concedeu entrevista coletiva. Confira abaixo na íntegra:

RETORNO DO WELLINGTON SILVA

Levir Culpi: Wellington já vinha jogando. Um jogador que tem uma parte física ótima, dá muito volume de jogo. Nossa briga é pelas primeiras posições, e isso não vai parar independente de abrir uma vaga ou não. Só aumenta a possibilidade, mas não quer dizer que a gente fique mais tranquilo. O jogo vai ser muito parecido com os contra Chapecoense e Corinthians, muito equilibrado, o que importa é juntar todas as forças e ir para o próximo jogo. Não adianta pensar no calendário e não pensar no próximo jogo. A torcida fez sua parte, agora é a nossa.

BRIGA PELAS VAGAS NA LIBERTADORES

Levir Culpi: Quando você perde uma partida, parece que acaba o mundo, mas você está a três pontos do primeiro grupo. São muitos clubes nessa situação, não existe uma disparidade. O Corinthians tem ótimo jogadores, tem a melhor posse de bola do país, joga muito bem. Nós fomos lá e vencemos o jogo. É aberto para todo mundo. É questão de regularidade e bons resultados. Isso se resolve de várias maneiras. Não tem receita. As vezes a fase é boa, a bola entra, você tem mais calma pra analisar. Vejo como aberto, vários times brigam por várias posições. É o campeonato mais aberto que eu vi nos últimos anos. Tudo pode acontecer, inclusive nada.

ATAQUE

Levir Culpi: Tenho repetido essa formação. Não abro mão da possibilidade. Durante o jogo acontece alguma coisa, a gente tá pressionando e a bola não entra, você coloca alguém que define mais as jogadas dentro da área. Quando quer um jogo por fora dá pra usar Magno, Richarlison, Marcos, eles não tem posição definida no ataque. São situações de jogos. Eu não tenho preferência, vejo jogo no momento. Tenho a possibilidade de mudar. Encaixado não temos nada, precisa melhorar muito o setor ofensivo. Qualquer posicionamento tático eu vejo com bons olhos.

DIEGO SOUZA

Levir Culpi: No campo, ele decide em uma bola. Ele, Fred. Nós conhecemos muito bem. Tem que ser muito bem marcado, respeitado. Nosso time também tem grandes jogadores, se der um descuido a nossa possibilidade de vitória é muito grande. É um jogador de grande nível técnico, apesar de não ter grande mobilidade.

LOCAL DO FLA-FLU

Levir Culpi: Difícil de responder. O Fla-Flu merece o Maracanã. O Fla-Flu tem que ser no Maracanã. Torcida dividida. Acho que uma das péssimas tomadas de decididas é restringir torcedor, limitar. Pra mim é um retrocesso. Esse ano foi o mais difícil pro Flu. Não tivemos casa. Agora nossa casa é Edson Passos. Um estádio que não tem o tamanho ideal para a torcida do Fluminense, tanto que os ingressos acabaram. Engenhão, Maracanã, essas são as casas dos quatro grandes. Eu não consigo entender algumas coisas que se faz com calendários que se faz com os times brasileiros. Sem contar com a logística, tão falando em Natal, Manaus, Brasília, desgasta muito os jogadores. Espero que seja anunciado em breve. Ainda não foi, então, estamos na expectativa.

REALIZAÇÕES NO FLU

Levir Culpi: A minha modéstia não permite dizer o que eu fiz de bom, porque não foi muita coisa não. Os profissionais que o Flu contrata são de bom nível grandes profissionais trabalhando juntos. Talvez o ambiente, criar um ambiente bom de trabalho, que já é uma grande coisa que a gente pode fazer. Os caras são tão bons que de repente só isso já resolve, eles se viram. Eu me sinto bem trabalhando aqui, sinto que as pessoas em volta estão comigo, está ótimo. Sinto que as coisas vão andar.

OGADORES DA BASE NO TIME

Levir Culpi: Vou ser sincero mais uma vez. Não me importo muito com a formação dos jogadores. A não ser que eu seja contratado pra isso. “A nossa missão é dar oportunidade pros jogadores da casa”, aí é diferente. Eu não quero saber se eles vieram do Maranhão, do Paraná, da base, joga aqui quem desempenha melhor uma função, está em melhor momento. O Fluminense é muito bom nas categorias de base, então é natural que os jogadores entrem no profissional. Eles estão em campo porque estão bem, tem condições e jogar no Fluminense. Jogam porque são bons, questão de oportunidade.

Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte / Foto: Divulgação / FFC

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