Treinador concedeu coletiva após o treino realizado nesta sexta
Após o treinamento desta sexta-feira (18), o técnico Abel Braga concedeu entrevista coletiva no CT Pedro Antônio. Confira a íntegra abaixo:
Confronto contra o Atlético-PR
Abel Braga: O pior jogo para se jogar é esse do Atlético. É uma maneira de jogar que dificulta. Se jogar só com alma não adianta. Tem que ter inteligência. Não podemos deixar eles aproveitarem as chances. Time descansou bem, fez um trabalho tático com a equipe de baixo como joga o Atlético e foi muito bem. O torcedor tem que saber que a dificuldade vai existir.
Trabalho de Fernando Diniz
Abel Braga: Fernando é um ótimo treinador, joga de um jeito, tem a ideia dele, mas a minha é bem diferente. A posse de bola deles é muito forte, eu troco a posse de bola pela verticalidade na maioria das vezes. A gente finalizou 22 vezes na segunda.
O Sornoza finalizou 7, e o Botafogo inteiro 8. Somos um time vertical. Cada um com seu estilo. Não tem essa coisa. Tem a facilidade da equipe jogar assim, goleiro… Cada um é cada um. Até por característica, ninguém poderia imaginar que o Fluminense ia chegar num momento legal jogando com três centrais, caiu bem. Temos jogadores com essa característica.
Situação de Roger Ibañez
Abel Braga: Ibañez não está nem no grupo. Temos duas possibilidades de mudança, mas não falo de time. O Ibañez não treinou conosco, não vai para o jogo.
Jogos no Maracanã
Abel Braga: Jogar no Maracanã é sempre bom. Agora o torcedor está valorizando esse time que joga com alma e está bem na competição. Mas isso não influencia tanto no resultado. Vamos fazer de tudo para ganhar 6 pontos, mas são dois jogos difíceis. Não tem garantia. A Chape jogou bem contra o Flamengo.
Veto a treino aberto nas Laranjeiras
Abel Braga: A torcida queria abraçar o time, um treino em Laranjeiras amanhã, mas preferi que não acontecesse para evitar o ambiente político. É uma ideia bacana para o futuro, em um outro momento.
Momento político do Fluminense
Abel Braga: É complicado. Se estivéssemos nas Laranjeiras, estaríamos sofrendo isso quase que direta e diariamente. Aqui isso passa, mas não afeta. Não vem diretamente para nós. É pena. Pena porque de janeiro para cá foram muitas mudanças. Isso não é bom. Me dou bem com todo mundo, são grandes amigos que tenho, como o Cacá, que acabou de sair. Ele tinha relação muito boa conosco do futebol.
Freire e Torres saíram, Fernando Veiga também. Todos eram muito bons. Agora tem um cara muito bom, super correto, que é o Fabiano. Mesmo que não seja diretamente, cria uma expectativa. É muita mudança. É legal ver o Fluminense em um caminho legal, mas dentro de uma conduta, o futebol tem que ser pensado como carro chefe, mas não é dono do clube.
Acho que as coisas deveriam ser planejadas de maneira diferente. Se juntou, agora sai… é complicado. Não tem uma filosofia de comando, de relação. A gente sente.
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