Conselho Deliberativo do Fluminense se reunirá em novembro para discutir o “caso Live Sorte”






Direção tricolor dará explicações aos conselheiros do clube

Segundo informações do jornalista Caio Blois, do portal “UOL Esporte”, o Conselho Deliberativo do Fluminense irá se reunir no próximo mês para discutir o “caso Live Sorte“. Na reunião, que ocorrerá de forma virtual, a direção tricolor dará maiores explicações sobre o tema para os conselheiros.

Em rápido contato com o UOL Esporte, o presidente do Conselho Deliberativo tricolor, Braz Masullo, confirmou a intenção de marcar a data para o próximo mês, uma vez que há outros temas importantes a tratar em encontros ordinários já programados. Até o momento, no entanto, os conselheiros ainda não foram avisados formalmente.

O Conselho Diretor, comandado pelo presidente Mário Bittencourt e alguns de seus vices, se reuniu com a mesa do Conselho Deliberativo para apresentar algumas das informações necessárias assim que foi formalizado o pedido de uma reunião extraordinária.

O Tricolor já interpelou judicialmente os envolvidos no caso — que gerou três notas oficiais em resposta —, e nega todas as acusações feitas pelo intermediário Diego Pérez e o empresário Renato Ambrósio, dono da Live Sorte, empresa que sorteou um carro na transmissão da final da Taça Rio entre o Fluminense e o Flamengo.

Entenda o caso “Live Sorte”

Pérez acusa um funcionário do departamento comercial, Kevis Georgakopoulos, de cobrar comissões elevadas para fechar um contrato de exibição de QR code na transmissão de Fluminense x Flamengo pela final da Taça Rio.

Intermediário da negociação da Live Sorte — empresa que faz inserções comerciais em lives no YouTube, com ênfase no mercado da música sertaneja —, ele teria sido deixado de lado do negócio firmado por Renato Ambrósio, dono da empresa, com o clube. Em áudios disponibilizados pelo “Blog do Paulinho” cuja veracidade foi confirmada pelo UOL Esporte, o empresário afirma ter pago R$ 1 milhão ao Fluminense.

Em mensagens printadas por Pérez e divulgadas pelo blog, entretanto, Ambrósio cita “1550”, valor que seria R$ 1,55 milhão, justificando, com a diferença, o pagamento de propina de 20% do montante para funcionários “desde o Presidente até o faxineiro”. Além disso, alega que o acordo foi fechado sem contrato e que o pagamento antecipado foi feito em dinheiro vivo por meio de um carro-forte — o que depois, voltou atrás —, e que duas empresas de marketing, a FENG Brasil e a Golden Goal, já seriam intermediárias do negócio.

O Fluminense nega todas as acusações e expôs fotos da minuta do contrato — sem mostrar as assinaturas, entretanto — e da operação bancária feito no dia seguinte no valor de R$ 1 milhão, na conta do clube. Confira abaixo:

Fluminense divulgou imagens de contrato com a Live Sorte - Reprodução - Reprodução
Fluminense divulgou imagens de transferência bancária no dia seguinte ao recebimento de R$ 1 milhão - Reprodução/Fluminense FC - Reprodução/Fluminense FC



Por Explosão Tricolor / Fonte: UOL Esporte

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