Copa do Mundo de Clubes é gol de placa da FIFA




Mundial de Clubes da FIFA

(por Lindinor Larangeira)

Copa do Mundo de Clubes é gol de placa da FIFA

“Meu amor não tem dinheiro – ele tem suas fortes convicções. Ok? Meu amor não tem poder – ele tem suas fortes convicções. Meu amor não tem fama – ele tem suas fortes convicções.” Você não entendeu nada?
Mas se eu disser que depois dessa tradução livre do início da canção Freed From Desire, lançada em 1997 pela cantora italiana Gala Rizzatto, vem aquele refrão inconfundível, verdadeiro chiclete de ouvido: “na-na-na-na-na-na-na”.

Sim. O tema da 1ª edição da Copa do Mundo de Clubes da FIFA é o primeiro grande barato da competição. O maior, talvez, seja o fato de democratizar o futebol mundial, rompendo a bolha do eurocentrismo.

Com o torneio, a FIFA não realiza apenas uma Champions League Global, mas demonstra que o esporte mais apaixonante do planeta existe além das fronteiras do Velho Mundo. Golaço de Infantino e da FIFA.

Times brasileiros batem o campeão e o vice da Europa

Outros aspectos interessantes vão no sentido de minimizar o “complexo de vira-latas” dos demais continentes. As históricas vitórias de Botafogo e Fluminense sobre o campeão e o vice da Champions League. O triunfo do Flamengo em cima do bilionário Chelsea. O golaço de Messi, que determinou o dois a um do Inter Miami sobre o Porto. E, sobretudo, a batalha épica, vencida pelo saudita Al-Hilal, no confronto contra o Manchester City, demonstraram que o pulso do futebol ainda pulsa.

Quem imaginou oito europeus nas quartas-de-final se enganou. Somente a Alemanha levou dois times a essa fase, como o Brasil. Palmeiras e Fluminense, somados ao bilionário Al-Hilal, também mantêm o sonho de conquistar o mundo.

Fluminense superou a Inter de Milão com uma grande atuação no Mundial de Clubes da FIFA
Fluminense (FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

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Os europeus foram a passeio?

Antes do início da competição, o discurso era de que “os clubes europeus pouco se importavam com a Copa”. Sendo assim, alguns dirigentes e jogadores diziam que “era um absurdo jogar em final de temporada”.
Pois é… Quando os clubes sul-americanos enfrentam os europeus em final de temporada, isso pode? Agora, os vetustos senhores da Uefa devem estar entendendo o velho ditado: “Pau que dá em Chico, dá em Francisco”.

E pelo que começamos a ver nos jogos, a conversa de não levar a disputa a sério é conversa pra boi dormir. Mas o que eu queria mesmo ver era como jogariam os galácticos do Real, PSG, Bayern ou City a mais de 4 mil metros de altitude, na Bolívia ou no Peru.

O abismo técnico é tão grande assim?

Evidentemente, os clubes europeus da primeira prateleira, pelo poderio financeiro, podem montar verdadeiras seleções mundiais. Porém, só vejo, além da supremacia financeira, a do ponto de vista físico.

Sendo assim, as reclamações do final da temporada, que minimiza esse aspecto e dá algum equilíbrio à disputa, são bastante compreensíveis. Isonomia nas disputas internacionais então, senhores?

A lógica dessa Copa ainda aponta uma conquista europeia. PSG, Real e Bayern são equipes dominantes. Porém, às vezes, o coletivo pode se impor. Que o digam Fluminense e Al-Hilal.

Voltando ao início, para você entender a ideia

“Meu amor – o Fluminense – não tem dinheiro – ele tem suas fortes convicções. Ok? Meu amor – o Fluminense – não tem poder – ele tem suas fortes convicções. Meu amor – o Fluminense – não tem fama – ele tem suas fortes convicções.” Agora creio que deu para você entender.

Não temos o dinheiro, o poder ou a fama de alguns, mas temos fortes convicções. Uma camisa pesada. A melhor torcida do planeta. Garra e sonho.

Com humildade, foco e atitude, o tricolor é o “underdog”, o azarão entre os quadrifinalistas. Porém, se eles são “galáticos”, nós somos o Time de Guerreiros.

PS1: Sexta-feira é guerra!

PS2: Cá pra nós: você, como eu, não está apaixonado pela Copa do Mundo de Clubes da FIFA?

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