Copa Sul-Americana: Presidente do Fla se manifesta sobre mando de campo em duelo contra o Flu




Mirando o confronto com o Fluminense, válido pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, disse que pretende se reunir com os dirigentes tricolores para confirmar as duas partidas (marcadas para 25 de outubro e 1º de novembro), bem como a do returno pelo Campeonato Brasileiro, no Maracanã. Mesmo tendo a vantagem do mando de campo no jogo de volta pela Sul-Americana, Bandeira quer igualdade de torcidas no estádio. Inclusive, quer devolver na parte central a mistura entre rubro-negros e tricolores.

– Primeiro lugar, temos que conversar com o Fluminense. Nós temos uma relação muito boa com o Fluminense, e vamos resolver isso de comum acordo com eles. Acho que a tendência seria os jogos aconteceram no Maracanã. Eu acho que a tendência seria essa (do Maracanã dividido) até porque é uma tradição carioca que nós temos que reviver, fazer os jogos com acesso livre das duas torcidas. O Fluminense fica no setor sul, o Flamengo no setor norte, com aquelas pessoas que gostam de assistir junto das torcidas organizadas. E o resto do estádio, acesso livre, para que os rubro-negros e tricolores que são amigos, às vezes da mesma família, possam assistir ao jogo juntos, em paz, sem problema, como sempre foi, desde o início do Maracanã, quando eu comecei a ir lá atrás, nos anos 60 – disse Bandeira no “Seleção SporTV” desta quarta, direto do Mineirão.

O apresentador Marcelo Barreto e o comentarista Roger Flores consideraram exemplar a atitude do dirigente. Barreto ainda perguntou se o fato de o mando do jogo de volta ser do Flamengo e o mais importante num mata-mata poderia alterar os planos do dirigente em dividir igualmente as torcidas no estádio, ainda mais se tratando de uma competição internacional.

– Não vejo problema não, já vi Fla-Flus decidindo Campeonato Carioca com 170 mil pessoas na década de 60, na década de 70, em que acontecia isso. O Flamengo ficava ali à esquerda das cabines, o Fluminense à direita, e no resto ficavam rubro-negros e tricolores convivendo de maneira amistosa, e no final saía todo mundo junto pela rua do Bellini, eu pelo menos saía sempre pela rampa do Bellini… E as torcidas uma de cada lado. E a parte central sempre foi mista. Não vejo problema que volte a ser.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com / Foto: Divulgação