27 minutos do segundo tempo. Neste momento, com muito suor, o Fluminense empatava o jogo contra o esquadrão do Volta Redonda.
O empate vinha após uma ótima trama de Vinícius – Wellington Silva – Jean, e trazia um alento à torcida tricolor, mesmo com a péssima atuação.
E o que faz nosso bravo treinador? Tira o Wellington Silva, desloca o Jean para a direita, e coloca o Walter em campo.
Vejam bem meus caros, porque esta capacidade de enxergar o jogo é para poucos.
Wellington Silva era nossa melhor opção pela direita. Mesmo com o seu jeito peladeiro de ser, que deixa diversos buracos na marcação, foi o responsável pelas melhores chances da equipe durante a partida.
Jean era, até então, o responsável pela dinâmica da equipe no meio de campo (à parte sua falha clamorosa no segundo gol do Volta Redonda).
E então, Cristóvão resolve escalar sua sempre ineficaz solução desde que assumiu o comando do Tricolor, mexendo nas únicas peças da equipe que apresentavam algum resultado. A “solução” de Cristóvão não faz gol oficial há nove meses. Não dá velocidade à equipe, não consegue prender a bola e não consegue jogar em razão de seu físico incompatível com o de um jogador profissional.
Assim, nosso brioso Cristóvão matou o meio de campo, acabou com nossas jogadas de fundo, e povoou o ataque com um jogador que não acrescenta absolutamente nada à equipe.
A contusão do Edson, após sofrer entrada criminosa que, obviamente, foi ignorada por este representante de apito da imaculada Federação Carioca, foi uma punição à Cristóvão, por todas as besteiras que vimos ontem, deixando o Fluminense armado como um time de pelada de fim de semana.
Como já disse em outras ocasiões, este time é inferior ao do ano passado. Passaremos por altos e baixos, mas o que me anima é que não vemos o desinteresse e apatia que reinavam no Fluminense em outras épocas.
Mas precisamos de um técnico que ao menos não atrapalhe. E por isso, minha paciência com Cristóvão, assim como de milhares de tricolores, chegou ao fim.
Este show de horrores que vimos contra o Volta Redonda ontem, só prova que o Cristóvão é o tipo do treinador teimoso, que não aprende com seus erros, e insiste em teorias malucas que só trazem prejuízos à equipe.
E com um time relativamente limitado, não podemos nos dar ao luxo de perder pontos no próximo campeonato brasileiro, em virtude das invencionices do Cristóvão.
Foi uma senhora quarta-feira de cinzas no carnaval tricolor. Ou melhor, uma “Cristóvão de cinzas”.
VESTIÁRIO
– Fred foi mal ontem. Nosso capitão está com crédito, não se omitiu do jogo, mas perdeu um gol feito de cabeça no primeiro tempo, que poderia mudar a história da partida.
– Já sabíamos que o João Filipe era pavoroso. Mas é melhor comprovar isso em uma partida contra pequeno no Carioca, do que em pleno campeonato brasileiro. Só espero que nosso treinador tenha percebido isso. O problema de contar com estes perebas no elenco, é que sempre surgirão ocasiões para serem escalados.
– Marlone já estreou? Ou será mais uma daquelas promessas do futebol, que aparecem bem em uma equipe, e somem após uma transferência? Só sei que merece um banco neste momento.
– Duas falhas cruciais de jogadores que têm crédito neste início de temporada. Edson e Jean.
– Gostei muito da entrevista do Mário Bittencourt para o “Cara a Tapa” do jornalista Rica Perrone. Este momento de transição é bastante complicado, mas a diretoria está me surpreendendo positivamente. Além disso, ele sempre defende institucionalmente o clube, nos episódios de 1996 e 1999 que a imprensa cisma em nos culpar, ocultando os verdadeiros responsáveis. E confirma que o Conca não tem a menor ideia do que representava sua condição de ídolo do Fluminense.
– Treinador do Fluminense – Nota Zeeeroooooooo.
Abs,
Alan Petersen

