Da água ao vinho, uma boa mistura




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Da água ao vinho, uma boa mistura

Não é novidade pra ninguém que o Fluminense vive grande dificuldade financeira. Não só hoje, mas já há um bom tempo. Os anos vão passando e todo santo mês de janeiro a torcida pensa: “Vamos brigar pra não cair, esse time consegue ser pior que o do ano passado”!
Bom, se vai lutar contra rebaixamento eu já não sei. E o destino a Deus pertence. Fato é que o Fluminense se movimenta muito bem no mercado . E essa boa movimentação é realizada com braços amarrados e corda no pescoço. Mas também gera dúvida.
Não é nenhuma seleção nem nenhuma espécie de “dream team”. Mas de alguma forma empolga. É um time que segue o padrão de destoar dentro de si e movimenta empolgação pelo simples fato de ser diferente e quebrar o próprio padrão.
Quando digo destoar, é no sentido de você ter um Ganso em campo e ao mesmo tempo você ter o Marlon. Isso é comum em fortes equipes. O Flamengo, por exemplo, tem Arrascaeta e Pará atuando juntos. E quando falo em quebra de padrões, falo pelo simples fato de, fazendo bem ou não, o Fluminense conseguir fugir da mesmice. Aquela de sempre, de pegar a bola no meio campo, lançar em profundidade pro ponta rapidinho correr, driblar, fazer o chuveirinho na área e o camisa 9 fazer o gol.
Mas tudo bem, e por que isso gera dúvida?
Então, gera dúvida pelo simples raciocínio lógico de: “Como trazem tanta gente e não bancam os que já estão aqui”?
Foi o mesmo pensamento que os jogadores tiveram no dia em que se recusaram a treinar. De qualquer forma, dentro de muitas limitações, Paulo Angioni vem fazendo ótimas contratações. Jogadores como Caio Henrique, Allan e Léo Santos, que chegam pra agregar muito positivamente sem ferir tanto o cofre do clube. O último provavelmente renderá uma próxima colun. O Ganso, por exemplo, não gerou custos na negociação. Foi outra excelente jogada da diretoria e até do marketing na hora de anunciar. Talvez isso tudo explique o fato do Mário Bittencourt já ter declarado que conta com Angioni, caso o triunvirato vença a próxima eleição presidencial.
Apesar das dificuldades, vamos seguindo. Do verde ao grená, de Marlon a Ganso. De atrasos à empolgação. No final, sempre sai uma grande e boa mistura.
Pedro  Arthur