DESABAFO – Quantos milhões de reais custa um gol anulado?




O Explosão Tricolor é uma mídia que representa o sentimento da arquibancada do Fluminense. Por este motivo, o espaço é a cara da democracia e sempre dá a oportunidade para o torcedor soltar todos os seus sentimentos. Hoje, o nosso amigo e leitor, Tony Scostt, resolveu explodir toda sua indignação com relação ao prejuízo que os erros de arbitragem causam aos clubes brasileiros. Confira abaixo:

“Quantos mihões de reais custa um gol anulado?”

O árbitro que anulou o gol que seria o de empate do Flu contra o Corinthians, lamenta a fatalidade de seu erro. Outros bandeirinhas e até um juiz, afastados para “reciclagem”, também devem lamentar seus erros, após levarem um gancho. Mas quanto custa um erro desses?

Quem lamentará os milhões de reais perdidos a cada “errinho” que distancie o clube da luta por títulos e, consequentemente, de melhores rendas e até de premiações?

Infelizmente prevalece a lei da mordaça, já que, se algum atleta ou dirigente reclamar, será julgado, pisoteado, xingado e lançado ao limbo. Mesmo que tenham sofrido uma “cirurgia” sem anestesia. Mesmo que tenham sofrido na carne, a subtração de 2 ou 3 pontos.

Estranhamente, dois clubes de massa começam a ganhar jogos. E um deles chega a por uma dianteira considerável sobre o segundo. E logo surgem os contritos juízes e bandeiras, lamentando seus erros contra os adversários desses “ganhadores”, supostamente protegidos por um sistema cada vez mais cruel.

Jogadores são punidos quando erram. E quando erra um árbitro, quem os pune verdadeiramente? Se algum atleta se desestabilizar emocionalmente, é advertido com cartões. E quem adverte os árbitros? O que se vê como punição a quem erra é uma semana em um “Spa” qualquer se reciclando.

Esses senhores juízes não têm quem os julgue. Deveriam sofrer penalidades à base de cartões, para que seus bolsos sentissem o peso (ou falta de) da perda de dinheiro. Para cada erro, um cartão. E quatro cartões, geladeira por uma rodada. Só assim diminuiriam erros e a arrogância, já que se acham que estão no “panteão dos deuses do Futebol”. Esses sopradores de apito  querem aparecer mais que jogadores, mas torcedores não estão lá por causa deles.

Em um quadro de árbitros tecnicamente pobre, para o quilate das partidas, a CBF e a ANAF deveriam ter melhores profissionais, pois cada clube se programa com o melhor que tem e eles também deveriam. Clubes gastam milhões e em um “errinho aqui, outro ali” é capaz de desestabilizar toda uma temporada de quem realmente dá espetáculo. Muitos pagam verdadeiras fortunas, com sua folha de pagamento abarrotada de craques. Contratam os melhores profissionais de saúde. Alguns chegam a gastar até 10 ou 15 milhões de reais ao mês, juntamente com uma equipe multidisciplinar.

Dinheiro jogado fora após alguns “errinhos” desses juízes. Quando será que clubes como Inter, Grêmio, Fluminense, Atlético-MG, Cruzeiro e outros irão se rebelar contra isso? Sem esses, os árbitros iriam soprar seus apitos no trânsito das cidades. Como algum clube Brasileiro pode ter suas combalidas finanças, ainda mais ameaçadas por tais erro, que os alije de um campeonato? Serão essas Comissões, Confederações e Federações mais importantes que os clubes?

Se os juízes recebessem melhores salários, tivessem apenas esta atividade e tempo para se prepararem, o nível técnico subiria. Um juiz receber R$ 3 mil por partida é um desrespeito aos clubes que têm suas saúdes financeiras reguladas por intempestivas interpretações. Deveriam ser melhor preparados e com melhores salários, apitando somente os melhores. Sem supostos esqueminhas, e em caso de erro, um longo tempo no freezer.

Por Tony Scostt

AVISO: o texto é de total responsabilidade do autor.