O assunto é polêmico, divide a torcida, mas tudo indica que o Fluminense já tomou a decisão. Ainda não se sabe se a mascote do Guerreirinho do Fluminense estará no jogo deste domingo, às 16h, contra o Volta Redonda. Mas suas aparições já despertaram uma pergunta: e o Cartolinha?
— Ele cumpriu bem o seu papel durante muito tempo — disse o diretor de marketing, Marcone Barbosa, que acredita que ele já não cabe mais no atual momento. Por serem facilmente confundidas com elitismo, a fidalguia e a tradição saíram de cena para dar lugar ao espírito de luta e à perseverança. Valores que o Guerreirinho atinge em cheio.
— Quando o Cartolinha foi idealizado, havia um contexto que dava sentido a ele. Agora a gente está num ambiente diferente, querendo atingir um público que se identifica com essa fase atual do Fluminense — comparou Marcone, acrescentando que o alvo são as crianças.
Como o Time de Guerreiros, o mascote é perseverante. Não vai desistir até conquistar toda a torcida.
— Voltar atrás, como já foi pedido na internet, não vamos. A ideia é massificar. Em breve vamos ter produtos licenciados — anunciou Marcone.
