Dirigentes suspeitam de ação entre Vasco, FERJ e CBF




No dia 31 de março, mesmo com a denúncia de sumiço do atleta e sem o consentimento do Flu – que negou a liberação em e-mail, a Ferj realizou a inscrição do jovem jogador pelo Vasco no BIRA, o seu boletim de registros. A CBF cumpriu o mesmo procedimento em seu espaço, no BID, minutos depois. Os dirigentes suspeitam de uma ação combinada com o Vasco como represália por todo o conflito que envolve atualmente o Fluminense e Ferj. Mais do que isso: dizem que a CBF “rasgou” a sua própria Norma de Conduta Ética, anunciada em agosto do ano passado, ao encaminhar o nome de Paulo Vitor em seu sistema.

Segundo o documento, um atleta com contrato amador não pode concluir transferência sem a anuência de seu clube de origem. A sanção nesse caso é de suspensão por dois anos das competições de base. Os clubes indagam como o Vasco conseguiu realizar a inscrição sem a liberação por parte do Fluminense. O assessor especial da presidência tricolor, Marcelo Penha, está à frente das conversas.O caso foi revelado pelo Globoesporte.com.

Em reunião realizada no mês passado, na sede do Palmeiras, em São Paulo, o coordenador de base do Vasco, Isaías Tinoco, foi cobrado pelos demais dirigentes a esclarecer o assunto, mas afirmou na ocasião desconhecer o paradeiro de Paulo Vitor. A direção cruzmaltina diz não respeitar o código de ética firmado ainda em sua gestão anterior.

Por Explosão Tricolor / Fonte: ESPN