
Discurso da moda no Fluminense: “Furar a bolha” (por Vinicius Toledo)
Fala, galera tricolor! Tudo na paz? Sem muita enrolação, vamos lá: e esse novo discurso da tropa de choque da gestão de “furar a bolha”?
Pois é, é o discurso de momento para defender a possível contratação do atacante Rony, do Palmeiras. O jornalista Paulo Vinícius Coelho (PVC) deu a notícia de que o jogador ganha um salário de pouco mais de R$ 1 milhão.
O discurso sobre a necessidade de “furar a bolha” é válido, mas não para o caso do Rony. Honestamente, será que vale realmente a pena o Fluminense “furar a bolha” pelo jogador alviverde? Vale mencionar que o Palmeiras pagou 6 milhões de euros ao Athletico Paranaense por 50% dos direitos econômicos. No mínimo, o clube paulista vai pedir esse valor. Repito a pergunta: vale mesmo a pena? Seis milhões de euros e um milhão de reais mensais?
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O que me deixa abismado é venderem esse discurso e ainda debocharem de quem se preocupa com as finanças do Fluminense. Resta saber o seguinte: o que leva esses caras a comprarem um barulho como esse do caso Rony e ainda ridicularizarem quem questiona com responsabilidade? O mais lamentável ainda é a uma multidão embarcar nessa onda sem ao menos tirar uns cinco minutos para juntar os fatos, pensar um pouco e chegar a uma conclusão racional.
O mercado está inflacionado muito por conta do dinheiro das bets, SAFs, abertura dos direitos de transmissão TV e disparada do dólar, mas esses fatores não podem servir de justificativa para sair rasgando dinheiro.
A dívida do Fluminense segue alta. O clube deve receber uma bolada entre 15 a 20 milhões de euros pela participação no Mundial de Clubes da Fifa. Sendo assim, não dá para pegar uma parte considerável desse montante e investir no Rony, de 30 anos de idade.
Forte abraço e ST
Coluna anterior: Sobre as contratações do Fluminense e nomes especulados
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