 
Quando o Fluminense está no meio da confusão é tiro, porrada e bomba pra cima do torcedor tricolor, mas quando o tumulto ocorre com um dos times do sistema, a história é outra…
A mídia esportiva brasileira é o maior exemplo da política de dois pesos e duas medidas.
Infelizmente, ela possui o poder de manobrar uma massa cada vez mais alienada, cega e analfabeta política.
Em certas situações, os caras promovem ações em conjunto. A semana de um Fla-Flu é um grande exemplo disso.
Até o silêncio deles é coletivo! E, em algumas situações, suspeito.
Quem não se lembra, por exemplo, do silêncio dela após o jogo entre Flamengo e Cruzeiro, na noite de um sábado, válido pela última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013, quando o André Santos atuou irregularmente?
A escalação irregular do André Santos não passou batida e no dia seguinte deveria ter sido capa de todos os jornais do país, mas não foi. O resto da história vocês já sabem.
Agora, bastou o Corinthians ser detonado pelo país inteiro, que os conhecidos moralistas metidos a intelectualizados e a serem os grandes donos da verdade, trataram logo de blindar o clube paulista.
Em 2012, o Fluminense virou CBFlu. No final de 2013, um covarde massacre com inversão de valores e distorção dos fatos, além de um irresponsável pedido público para que a lei não fosse aplicada.
Agora, o Corinthians, que tem vencido alguns jogos com erros de arbitragens favoráveis, passa batido pela turma que tanto nos massacrou.
E os caras, na maior cara de pau, dão discurso de que todos são favorecidos e prejudicados, e que é assim que funciona.
É muita cara de pau! Além disso tudo, eles ainda invertem as situações ao chamarem os reclamantes de hipócritas.
Estas atitudes não nos surpreendem mais, pois isso aqui é Brasil. E se é Brasil…
Como diria o Capitão Nascimento, do filme da Tropa de Elite: “O sistema é foda, parceiro!”
Saudações Tricolores!
Vinicius Toledo
Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor
