Dura missão do Fluminense




Escudo

Dura missão do Fluminense (por Vinicius Toledo)

Chegou o dia da final do Carioca. Tudo ou nada para o Fluminense, ou seja, é vencer ou vencer. Vitória por um gol de diferença significa decisão de pênaltis. Por dois gols ou mais, o trigésimo quarto título carioca ficará na Álvaro Chaves, 41, Laranjeiras. O Flamengo tem a vantagem do empate.

O que esperar desse jogo? Logo de cara, uma arbitragem totalmente decente. Na partida de ida, minaram o Fluminense com sete cartões amarelos e ainda inventaram uma expulsão após o apito final. Porém, o pior foi a agressão do Pulgar no Gabriel Fuentes. Era para vermelho, mas foi vergonhosamente ignorado. Assim como foi ignorado o impedimento do Bruno Henrique no gol de empate contra o Vasco, que acabou com vitória de virada do time rubro-negro.

E a torcida do Flamengo ainda tira onda pelas ruas e falam que é choradeira. Não me surpreende esse tipo de comportamento, na verdade, é a confirmação da falência moral do povo brasileiro onde uma boa parte não possui mais vergonha alguma na cara.

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Sobre a escalação do Fluminense, confesso que não queria estar na pele do Mano Menezes. Primeiramente, ele perdeu o Gabriel Fuentes, ou seja, vai ter que colocar o Renê. Eu acho terrível, porém, é bom lembrar que foi o próprio técnico que indicou a sua contratação.

Do meio pra frente, a dúvida principal: Jhon Arias no meio com risco de render menos por conta da boa marcação adversária ou aberto pela direita onde ele sempre se destaca? A resposta parece meio óbvia, mas esbarra em mais uma dúvida: “Quem entraria no meio de campo: Hércules para formar um trio de volantes ou o Lima, que quase não jogou nesse início de temporada por conta de problemas na panturrilha?”

Honestamente, não são decisões fáceis para tentar reverter uma desvantagem em uma pesada final diante de um adversário que possui o melhor elenco do futebol sul-americano e geralmente dá sorte com as decisões das arbitragens em lances polêmicos.

De qualquer forma, se eu fosse o técnico do Fluminense, iria com a seguinte escalação: Fábio; Samuel Xavier, Thiago Silva, Ignácio e Guga; Otávio, Martinelli e Hércules; Jhon Arias, Canobbio e Germán Cano. Outra possibilidade seria a de manter o Arias no meio, sacar o Hércules e colocar o Riquelme ou Keno.

Vamos torcer, mas conscientes de que é bastante dura a missão do Fluminense por conta de todo o contexto. Assim como em 1984, 1995, 2022 e 2023, estarei presente no Maracanã com a minha inabalável fé.

Forte abraço e ST




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