E agora, Fluminense? E aí, Mano?

E agora, Fluminense? E aí, Mano? (por Lindinor Larangeira)

“A Suderj informa: substituição no Fluminense. Sai o psicólogo. Entra o analista de Bagé.” Trata-se de uma piada, claro, mas a situação do Fluminense, por obra e graça da diretoria, é bastante séria. Dessa vez, pelo menos, não cometeram o erro de trazer alguém da panela. Seria o caso de Odair, que graças a Deus Pai, não vem.

Mano Menezes é o treinador dos nossos sonhos? Óbvio que não. Mas como Cuca recusou, as opções do mercado, para a tarefa de tirar o Fluminense da UTI, eram mesmo o experiente treinador gaúcho e o argentino Ramon Diaz.

O novo comandante, em baixa no mercado da bola, tem uma excelente oportunidade de se recolocar na primeira prateleira dos técnicos brasileiros, caso seja o intensivista que o tricolor precisa para sair do estado de coma.

Não será fácil. Mudanças profundas de modelo de jogo (será que o time teve algum modelo de jogo neste ano?). Esquema, escalação, e, sobretudo, de postura dos jogadores, serão tarefas do treinador. Conhecido por armar seus times a partir do sistema defensivo, Mano terá que dar consistência a segunda equipe mais vazada do Brasileirão.

Creio que boa parte dos medalhões devem perder espaço. Contratações para equilibrar o elenco foram pedidas por ele e espero que alguns moleques da base tenham mais oportunidades.

A prioridade inicial é sair do sufoco no brasileiro. Depois, pensar nas Copas. Com um trabalho profissional da nova comissão técnica e o empenho dos jogadores, é algo muito factível. Apesar dos desequilíbrios na formação do elenco, temos material humano para isso.

A torcida só pede ao novo treinador que organize e dê padrão ao time, e aos jogadores, mais atitude e ousadia.

Ainda dá para salvar o ano. Não é mesmo, Mano?

PS1: Já pode sair a barca, com Renato Augusto, Douglas Costa, Gabriel Pires, Terans, Felipe Alves e outros que vocês queiram incluir aqui?

PS2: Quinta-feira é vencer ou vencer.

PS3: A pergunta que não quer calar: o que fazem Angioni e Fred?