É com esse espírito medroso que o Fluminense vai disputar a Libertadores?




Ganso e Arias (Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense F.C.)



(por Vinicius Toledo)

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Eu tenho procurado ser o mais justo possível na hora de analisar o planejamento do Fluminense para 2023. Até achei correta a decisão de escalar o time reserva em dois jogos, pois o Campeonato Carioca é a única oportunidade para rodar o elenco e, consequentemente, dar ritmo aos jogadores para o restante da temporada.

Contra o Botafogo, Fernando Diniz colocou força máxima. E tinha que colocar mesmo, afinal de contas, clássico é clássico. Na etapa inicial, o Fluminense propôs o jogo, mas pecou bastante na última bola. O time tocou, tocou, tocou… e nada! A rapaziada apresentou enorme dificuldade para finalizar.

No segundo tempo, o Tricolor começou pressionado forte. Da arquibancada, a sensação que eu tive era a de que o gol não demoraria muito para sair. Pois é, a oportunidade veio através de uma cobrança de pênalti. Porém, para minha surpresa, vi o Samuel Xavier e Calegari conversando com a bola na mão. Confesso que não entendi nada, inclusive, cheguei a pensar que fosse uma pegadinha e que logo o Ganso ou o Arias apareceria para assumir a responsabilidade, mas a cobrança foi batida pelo Calegari mesmo. Infelizmente, o goleiro alvinegro defendeu.

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O Fluminense seguiu em cima do Botafogo o tempo todo, mas continuou cometendo os mesmos erros. Como a bola pune, a inesperada derrota veio.

Não vou promover caça às bruxas, pois é apenas o começo da temporada, entretanto, essa situação do pênalti foi inaceitável. Com uma liderança isolada em jogo, o Ganso ou Arias tinham a obrigação de bater a penalidade. Segundo o auxiliar técnico, Eduardo Barros, a decisão foi tomada pelos jogadores. Isso é muito preocupante, pois naquele momento, o Fluminense tinha o Ganso e mais três atacantes em campo. Todos fugiram da responsabilidade? Cadê o comando técnico para dar a ordem? É com esse espírito medroso que vão disputar a Libertadores?

Inacreditável. Na hora de pedir um alto salário, os caras se agigantam, mas na hora da verdade, eles fogem. Essa história do pênalti foi a verdadeira derrota do Fluminense neste domingo. E não me venham com esse papo furado de que “só quem está lá dentro” tem autoridade para falar algo. Pela resposta do auxiliar dada na entrevista coletiva, a verdade é uma só: peidaram na farofa e o Calegari foi de bucha.

Forte abraço e ST