Eduardo Baptista fala sobre planejamento para 2016 e afirma: “Temos que trazer qualidade”




Eduardo Baptista; Fluminense;

Com 43 pontos na tabela e com mais quatro rodadas para serem disputadas, o Fluminense já começa a se planejar para 2016. Nas últimas semanas muitos nomes já começaram a ser especulados, tanto de chegada como de saída de jogadores.

Para o técnico Eduardo Baptista, esse momento de planejamento de temporada merece toda atenção do departamento de futebol, pois das decisões tomadas nesse momento que sairão os resultados futuros. Segundo ele, as contratações precisam ser de qualidade, jogadores que vistam a camisa do Fluminense e não sintam o peso.

– Eu faço parte de uma engrenagem que tem que funcionar. Não precisamos de muitos jogadores, mas jogadores pontuais, que vistam a camisa do Fluminense e não sintam o peso. Não adianta trazer número e não se preocupar com qualidade. Temos que trazer qualidade. É desses jogadores que estamos correndo atrás. É mais difícil, mas como não são muitas peças, estamos com bastante cuidado. Estamos visualizando alguns pontos para montar um time forte para 2016.

Baptista detalhou como é feito o trabalho. Elogiou o setor de scout do clube e garantiu que esse trabalho feito é muito importante em todas as tomadas de decisões quando vai se definir uma contratação.

– É um trabalho muito sério, liderado pelo Ricardo. Ele passa uma relação dos jogadores que estão chegando ao fim do contrato, características, idade. Procuramos encaixar esses jogadores. Dentro do que o scout passa para nós. Precisamos de um histórico de jogadores que jogavam a Série A e mostraram condições para isso.

O técnico ainda afirmou que existem sim posições carentes e que deverão ser reforçadas para a próxima temporada. Sua principal preocupação continua sendo a defesa.

– Precisamos arrumar a zaga. Não adianta falar que vai trazer quatro zagueiros, três volantes. Tem que trazer um cara para ser titular, que brigue de igual para igual. Um centroavante com estilo do Fred, estilo pivô. Com a saída do Michael perdemos essa característica. Nosso time está acostumado a jogar com essa característica. O mais importante é ter paciência, de achar peças.

O medo de perder jogadores não foi esquecido, Baptista se preocupa com o assédio em cima de jogadores do elenco. Os principais, segundo ele, são os mais novos que vem recebendo propostas de fora do país e que muitas vezes são vistos como bons negócios pelo clube.

-Tenho medo. Scarpa fez duas participações na seleção olímpica. O Fluminense tem que avaliar. Se aparecer uma proposta que vai ajudar o clube, não tem muito o que fazer. Já estamos preparando novos garotos. Alguns nomes vêm surgindo. Ayrton, Léo Pelé, Ygor Nogueira.

Sobre uma avaliação do ano, o técnico não fugiu da responsabilidade e garantiu que o time vem devendo uma boa atuação para a equipe e que a rivalidade regional deve ficar só na arquibancada. Dentro de campo o pensamento deve ser sempre buscar o melhor resultado.

-Estamos devendo um bom futebol à torcida. Queremos acabar bem. Essa rivalidade é do torcedor. O Fluminense não teve um ano tão bom. Pelo menos queremos acabar o ano com bons resultados.

Por Explosão Tricolor / Foto: Divulgação

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