“Ei, Mário…”




Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

“Ei, Mário…” (por Lindinor Larangeira)

Bem ou mal, o time fez seu dever de casa, na noite de ontem, ao vencer o lanterna Cuiabá. Quem deu mais um show foi a nossa torcida, que apoiou a equipe durante toda a partida, mesmo nos momentos de apatia dos jogadores do tricolor.

No apito final, mais quem um grito, a catarse vinda das arquibancadas, apontava o maior responsável pela atual situação do clube: “Ei, Mário, vai tomar caju!”

O misto de arrogância, incompetência e autossuficiência do mandatário nos legou uma situação tão inédita quanto vexatória. Aliás, onde está Wally, digo, Mário Bittencourt?

Mas vamos deixar o balanço desse trágico ano para o fim do Brasileirão, em que torcemos pelo milagre da permanência do Fluminense na série A. Milagre porque diretoria, comissão técnica e boa parte dos jogadores, seguiram direitinho a cartilha do rebaixamento.

Sobre o jogo de ontem, a boa notícia foi a atuação segura de Gabriel Fuentes, tanto como lateral, sua posição de origem, quanto como uma espécie de terceiro zagueiro, como jogou no segundo tempo, oferecendo o corredor para Keno.

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Serna, atacante em quem continuo apostando, embora erre muitas de suas decisões, é importante como válvula de escape e na recomposição defensiva, pela velocidade e força física. Se tivesse um treinador obsessivo, como Telê Santana (ou Cuca), poderia evoluir muito.

Foi um primeiro tempo de muitos erros e nervosismo, e uma segunda etapa em que, pelo menos, o time teve a atitude e a vontade de ir para cima do adversário.

A inesperada derrota do Athletico em seus domínios trouxe o elemento do imponderável para a última rodada. Em minha opinião, apenas na parte de baixo da tabela, já que até a grama sintética do Allianz Parque sabe que o Botafogo é o campeão.

Teremos um domingo de muita tensão. Obrigado por isso, Mário. Sua inação, ao ver o clube ser constantemente prejudicado por arbitragens que ultrapassaram o limite da ruindade, nos custou, no mínimo, três preciosos pontos, que já teriam resolvido a nossa permanência.

Como diriam os atleticanos, “eu acredito”. Acredito que, se Mano escalar o melhor time possível, que é o que entrou em campo ontem, apenas com Ganso na vaga do inútil Martinelli, o Fluminense possa fazer um jogo competitivo no domingo.

O Palmeiras tem um ponto de desequilíbrio, que é o futebol raro do garoto Estevão. Tem um excelente goleiro e, talvez, a melhor dupla de volantes do futebol brasileiro. Mas também tem deficiências a serem exploradas, nas laterais.

É jogar compactado, com organização e atitude. Ou seja, focar no nosso jogo e fazer a nossa parte.
E para não esquecer: “Ei, Mário, vai pra casa do Carvalho!”

PS1: Depois de ontem, não dá para entender a titularidade absoluta do péssimo Diogo Barbosa.

PS2: “Abenção, João de Deus…”

PS3: O texto acima é de inteira responsabilidade de seu autor.




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