Eliminação do Fluminense na Copa do Brasil, número elevado de gols sofridos, clássico contra o Flamengo e muito mais: leia a entrevista coletiva de Fernando Diniz






Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após a eliminação do Fluminense nas semifinais da Copa do Brasil

O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após a derrota do Fluminense por 3 a 0 para o Corinthians, na noite desta quinta-feira, na Neo Química Arena, pela volta da semifinal da Copa do Brasil. Confira abaixo todas as respostas do treinador tricolor:

Eliminação nas semifinais da Copa do Brasil 

“Pra falar do jogo de hoje tem que falar do no Rio, fomos muito superiores, tivemos chances de sair com vantagem boa, cedemos o empate, até o primeiro gol um lance que a gente acabou entregando. Hoje foi muito equilibrado aqui, Corinthians marcou bem, mas voltamos pressionando muito, eles souberam se defender, travaram a maioria dos chutes. 3 a 0 não demonstra o que foi a partida, foi muito cruel o resultado. Mas o Corinthians teve mérito, partida equilibrada, principalmente aspecto defensivo. Passou com justiça.”

Escolhas por Wellington e Martinelli no meio-campo

“Eu achei que eles eram os melhores para entrar. Wellington é um jogador da posição, que sabe jogar ali, já falei que acho ele um excelente jogador e continuo falando. O Martinelli a função dele é essa. Eu poderia sair jogando com o Martinelli e Yago, mas achei que era a dupla que mais encaixava para esse jogo. Não acho que foi um erro porque tomamos um gol no primeiro tempo. A equipe jogou bem nesta etapa. Talvez fosse o nosso melhor momento no primeiro tempo.

Às vezes, por conta de uma crítica que já tem, algo contra um certo jogador, a gente tenta justificar por conta disso. Mas não me arrependo de ter começado com Wellington e Martinelli de maneira nenhuma.”

Faltou elenco?

“Não acho que faltou elenco. Estou aqui no Fluminense há quatro meses, o Nonato estava jogando como titular fazia dois meses. Foi um time que se encontrou, passou a jogar junto e se reconhecer dentro de campo. Os jogadores que entraram são ótimos, elenco foi bem montado, que me agrada. Vários jogadores que estão aqui eu já havia pedido contratação em outros clubes. Não foi elenco. Hoje o jogo foi outra característica, mesmo se tivesse com todos os jogadores, tenderia a ser mais difícil do que foi no Rio.”

Fla-Flu do próximo domingo

“A gente vai ter ânimo para jogar o Fla x Flu, por si só é um jogo que já anima. Tem que sair com a cabeça erguida porque o time lutou. Enfrentamos o Corinthians o tempo todo, tentamos, lutamos. Não tem porque colher cacos. Estamos machucados pela eliminação, mas é vida que segue. Temos que estar prontos no domingo e na sequência do Campeonato Brasileiro.”

Entrada de Felipe Melo

“Felipe Melo é um cara que se dedica ao máximo para continuar jogando. Ele entrou para melhorar nossa saída e para cuidar do contra-ataque. O segundo gol foi nos acréscimos. Estávamos muito mexidos. Então não dá para pontuar em cima do Felipe Melo.

Há um risco quando mexemos na estrutura. Por 1 a 0 ou 3 a 0 seríamos eliminados do mesmo jeito. Se a bola do Arias entra, seria 1 a 1. Decisão você tem que tomar na hora. Ele tem inteligência para ajudar. Teve uma infelicidade no terceiro gol.”

Primeiro tempo x segundo tempo

“Contra o Fortaleza, o time fez um bom segundo tempo e tinha feito um bom primeiro tempo também, mas tomou dois gols. Não é sempre que se a gente melhora no segundo quer dizer que fizemos um primeiro ruim. Hoje o jogo tinha outra característica. O Corinthians recuou, o Nathan entrou bem, colocamos o time mais na frente, mas isso também vale quando estava com André e Nonato, não é pelos desfalques. Quando toma o gol, a equipe tem que se encorajar mais, e é um movimento natural. Não acho que a gente só joga bem depois que toma o gol ou só joga no segundo tempo. Muitas vezes foi o contrário, jogava bem no primeiro e tomava o gol no segundo. Era uma oscilação que tinha no Fluminense.”

Número elevado de gols sofridos

“É uma coisa que a gente tenta melhorar. O primeiro gol do Corinthians hoje foi de fora da área, com a qualidade do Renato Augusto, que a bola desvia no Manoel e entra. Chances assim nós criamos também. Então, é difícil fazer uma análise do porquê está tomando tanto gol. No meu começo aqui a gente produzia menos e não tomava tanto gol. Agora, estamos em busca de um equilíbrio.

Vou falar dos dois jogos: no Maracanã e aqui. Lá, no segundo gol (do Roger Guedes), poderíamos ter saído jogando, mas rifamos a bola, Corinthians pegou e fez o gol. Aquilo de “chuta porque sair jogando é arriscado, pra frente não é”. O gol que a gente fez contra o Fortaleza também veio de um chutão deles. Se você pegar a quantidade de vezes que fizemos um gol saindo jogando, vai ver que às vezes tomamos gols porque rifamos.”

Queda de rendimento do Fluminense 

“O que aconteceu no São Paulo não afeta de maneira nenhuma o Fluminense. São momentos diferentes. Lá teve uma ruptura da diretoria quando tinha uma harmonia. O que tem a ver com os dois clubes é que na primeira perna das semifinais da Copa do Brasil a gente teve o jogo com a vantagem, o São Paulo jogou muito melhor que o Grêmio, e nessa perdemos a chance contra o Corinthians. A similaridade termina aí.”

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Por Explosão Tricolor

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