Eliminação na Copa do Brasil, jejum de vitórias e gols, desfalques, jogo contra o Bragantino e muito mais: leia a entrevista coletiva de Fernando Diniz






Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após a eliminação do Fluminense na Copa do Brasil

O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após a derrota do Fluminense por 2 a 0 para o Flamengo, na noite desta quinta-feira, no Maracanã, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Confira abaixo todas as respostas do treinador tricolor:

Eliminação do Fluminense na Copa do Brasil 

“A gente não vai fazer nenhuma caça às bruxas. Você acha que o time jogou mal contra o Corinthians? Achei que o time jogou bem, o time teve várias chances cara a cara, perdemos um pouco de organização mas jogamos bem. Hoje não jogamos mal, fomos muito dominante na posse, mas não tivemos qualidade em gol. Não vejo que tivemos cinco partidas ruins. Fomos muito piores contra o Cuiabá do que hoje e vencemos eles.

Acabamos tendo que se expor no fim do jogo e o Flamengo se aproveitou. Mas o Fluminense fez um bom jogo. Eles fizeram um gol mais uma vez de bola parada, que vinha sendo um ponto forte nosso. Tivemos um volume grande de escanteio e não conseguimos aproveitar. Perdemos organização no fim com a ânsia e não conseguimos aproveitar.”

Ausência de Marcelo 

“Ele (Marcelo) não estava se sentindo apto para jogar. Fomos cuidando dele nesse tempo, tentou ir antes jogar contra o Corinthians, não estava bem ainda. Na semana pré Fla-Flu, ele ainda não estava bem também então decidimos em conjunto não relacionar ele para o jogo, porque se tem uma lesão, o tempo afastado seria muito maior.”

Cinco jogos sem vencer e sem marcar gols

“Minha resposta vai ser a mesma de quando vencemos o Carioca. Muita gente acha que vai do céu ao inferno. Não estou no céu e tampouco no inferno. O time deu reação e começou a jogar bem. Foi jogo com um adversário muito difícil. Quero ver no futuro quem vai ter um domínio da posse como a gente teve. O resultado foge das nossas mãos muitas vezes, tem coisas que não se explicam. Os jogadores sabem que precisamos melhorar, sabem que precisamos olhar o nosso rendimento e continuar melhorando. É bom senso, continuamos na mesma, não é céu ou inferno. Comigo não tem inferno.

Desfalques e utilização dos moleques de Xerém

“A gente tem desfalques. Não queremos que o time caia de produção, mas isso acaba acontecendo. Os bons times são os que sobem de produtividade, e acho que nós fizemos isso. Até os 30 minutos era um jogo de poucas chances, e nós assustamos na bola parada. A gente tem que ter treinar, melhorar a equipe e conseguir repetir a atuação que tivemos contra o Corinthians no primeiro tempo, não tem receita pronta. Queremos que o time faça muitos gols mas nem sempre é possível que aconteça.



Acho que os jogadores da base vão produzindo nos treinamentos e, conforme for, eu vejo que eles podem contribuir. O elenco não está tão curto. Contratamos o Jorge e ele se machucou, teve o Vitor Mendes (afastado por estar envolvido em polêmica de casa de apostas), já são dois… E o Marcelo. O cobertor fica mais curto. Eu não gosto de elenco longo mesmo, mas também já não tínhamos o Alexsander. Preparamos o Marcelo para hoje e ele não pôde jogar, se contar mais Jorge e Felipe Melo já são mais seis. Estamos tentando, mas é difícil contratar, temos que respeitar o limite da folha. Estávamos mais enxutos do que deveríamos, mas juntou todas as coisas do mundo em uma mesma circunstância que foi hoje. Mas o processo de amadurecimento dos jogadores da base é assim.”

Chegada de reforços

“A gente tem que ir com critério para saber contratar. O Fluminense não tem dinheiro. Para pagar a folha é complicado, o presidente tem que conseguir arrumar o dinheiro para honrar os compromissos, então temos que ter critério para contratar com precisão.”

Jogo contra o RB Bragantino

“A gente vai procurar fazer o nosso melhor. Não tem receita. Vamos treinar para criar oportunidades, ter circulação… Primeira coisa para fazer gol é criar oportunidade. Vamos fazer de tudo para elas acontecerem.”

Busca por outros títulos

“Obrigação de brigar o time sempre tem. O time foi eliminado e agora é fazer o máximo que puder para a gente seguir na temporada.”

Saídas de Gabriel Teixeira, Michel Araújo, Calegari e Caio Paulista

“Caio Paulista era um cara hostilizado por todo mundo, Michel Araújo e Calegari do mesmo jeito… O ambiente do Fluminense propiciou isso. Eles não foram embora por causa disso. O time tem Alexsander, Marcelo e fomos atrás do Jorge para a função, que infelizmente machucou. Gostava de todos esses jogadores, o Caio fez ótimas partidas na lateral. A opção do Gabriel Teixeira de sair foi dele, entrou receita para o clube. O ambiente faz parte disso, a gente não podia jogar mal que era tudo culpa do Caio em determinado momento, independente de jogar bem ou não.”

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Por Explosão Tricolor

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