Em 18 dias, Fluminense fará maratona de quase 4 mil quilômetros




Seis jogos e quase quatro mil quilômetros em apenas 18 dias. A maratona já começou e promete desgastar ainda mais o elenco do Fluminense. Depois de passar por Macaé e Volta Redonda, os próximos destinos incluem Belo Horizonte, Brasília, Vitória e Friburgo. Uma média de pouco mais de 215 quilômetros por dia. É como se a delegação encarasse uma viagem até Macaé a cada 24 horas, o que já leva a diretoria tricolor a buscar alternativas de olho no Campeonato Brasileiro. Edson Passos é a principal opção.

A maratona começou no último dia 11. Antes, o Fluminense teve oito dias para se preparar de olho no Madureira. Após a partida contra o Friburguense, no próximo dia 28, terá uma nova semana livre para treinos. Entre as duas datas, porém, muitas viagens e partidas em sequência.

Sem poder utilizar o Macaranã, o Tricolor tem mandado seus jogos em Volta Redonda. Pelo mesmo motivo, os clássicos contra Flamengo e Botafogo serão disputados longe do Rio. Ou seja: há sempre um deslocamento mínimo de 260 km – contando ida e volta – para jogar. Internamente, já se chegou à conclusão de que não será possível continuar nessa batida por muito tempo.

– Na pré-temporada, conversamos sobre isso. Não temos uma casa. É difícil pelos campos. Joga em Volta Redonda, depois Macaé e ainda tem de sair (do Rio). É ruim para o jogador, que gosta da sua casa, da sua torcida. Tem de passar por cima disso. Esquecer essa dificuldade – disse o lateral-direito Wellington Silva.

No campeonato nacional, quando os jogos fora de casa implicam em viagens quase sempre longas, o ideal será diminuir o tempo mínimo de deslocamento. Com a sequência de jogos quarta e domingo, chega um momento em que o cansaço atrapalha o rendimento do elenco. E os treinos perdem espaço para a recuperação física dos atletas. Por isso, a ideia da diretoria é fazer uma visita a Edson Passos para avaliar o estádio do América-RJ e observar o que precisará ser reformado para que o local receba alguns jogos do clube.

Em 2015, Diego Souza sofreu com as viagens defendendo o Sport. Por ser o único clube do Nordeste na Série A no Brasileirão, qualquer jogo fora de casa implicava em um grande deslocamento para o Leão.

– Posso falar bem disso. O Sport poderia ter chegado mais longe do que chegamos. Chega um momento do campeonato no qual se joga quarta e domingo. E, com muita viagem, você acaba perdendo um pouco do treinamento e do descanso. Faz recuperação e joga, apenas. Isso prejudica demais. Sabemos que será difícil. Estar viajando sempre obriga a abdicar de alguns treinamentos. É muito cansativo. Tem de superar – frisou o camisa 10.

Fluminense; distância;

Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte / Foto: Divulgação

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