
Confira a íntegra da entrevista coletiva pelo treinador Levir Culpi após o último treino do Fluminense antes do duelo contra o Corinthians.
IMPACTO DE NÃO TER ESTÁDIO PRÓPRIO
Levir Culpi: “Não há solução. Houve a coincidência do Rio 2016. O Fluminense é um time grande e precisa saber jogar fora de casa. Então, temos de transformar essa situação de não jogar com a torcida. Podemos também fazer algo especial: imagina se chegarmos nas primeiras colocações mesmo assim? Ficaria mais marcado. Não há o que lamentar. Temos de procurar jogar bem”.
MUDANÇAS NO CORINTHIANS
Levir Culpi: “Os times mudam muito rapidamente. Inclusive, nas mãos do Tite, a mudança foi muito grande. O Corinthians joga em alto nível pois investe, tem grandes profissionais. Há mudança de um ano a outro”.
TITE NA SELEÇÃO
Levir Culpi: “Não sei exatamente o que vai acontecer, mas pode mudar. Somos vulneráveis emocionalmente. Temos essa mania: é tudo para cima, ou tudo para baixo. Isso é o brasileiro, somos assim”.
FALTA DE VITÓRIAS
Levir Culpi: “Nos pontos corridos, não é um bom negócio empatar muito. Tem até uma brincadeira: é melhor perder dois jogos e ganhar um do que empatar três. Por causa do saldo de gols. O que me incomoda mesmo é quando o time não joga bem e tem resultado ruim. E, mesmo ganhando, tem coisas que me incomodam. Estamos regulares, com condições de melhorar”.
REFORÇOS
Levir Culpi: “Não conversamos sobre contratação nesse momento. Eu nem sabia que o Jorge estava viajando. Ele surpreendeu a mim assim como surpreendeu a você”.
TIRAR PROVEITO DA SAÍDA DO TITE
Levir Culpi: “Não sei exatamente o que vai acontecer, mas pode mudar. Somos vulneráveis emocionalmente. Temos essa mania: é tudo para cima, ou tudo para baixo. Isso é o brasileiro, somos assim. As notícias podem abalar. Não temos regularidade. As notícias podem jogar o time para cima ou para baixo. Espero qualquer coisa”.
MARCOS JUNIOR
“Vocês vão observar sempre duas ou três substituições em cada jogo. E de um jogo a outro, no máximo, três. Desde que cheguei, mantenho uma base para a gente ganhar corpo. E ganhe sustentação com o time jogando. Que a torcida possa saber nove titulares do time. Ninguém pensa mais isso. Há neurose: o cara erra um tiro de meta e tem de sair. Temos de repensar isso. Faço o que penso. Procuro deixar oito jogadores sempre. Maranhão treinou menos de uma semana e jogou 45 minutos. Ele vai ter oportunidades, pode se firmar. Os dois sabem que têm de melhorar. Estou trabalhando”.
TESTE COM OSVALDO, MARANHÃO E MARCOS JUNIOR
Levir Culpi: “Não há teste com Osvaldo. Ele é titular. Pode entrar no decorrer do jogo. Um trabalha melhor com a esquerda, outro cortando a diagonal. Osvaldo, Maranhão e Marcos Junior jogam na mesma posição, ou na direita ou na esquerda. Vai haver um revezamento deles durante a competição. Claro, de repente, um deles tem aproveitamento fantástico e vai permanecer”.
AUSÊNCIA DO TITE
“Pode abalar. Pode motivar. Mas acho que acontece de tudo com os times brasileiros. Somos movidos a isso. A parte emocional afeta muito. Os jogadores brasileiros, emocionalmente, são mais desequilibrados do que europeus ou asiáticos. Mas me incluo nessa: era jogador e sou técnico. Somos mais emotivos do que outros povos”.
Por Explosão Tricolor / Fonte: Globoesporte / Foto: Fluminense FC
