Em entrevista, Martinelli fala sobre interesse de clubes europeus, volta por cima no Fluminense, Recopa Sul-Americana, André e muito mais; leia a íntegra




Martinelli (Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense F.C.)



Volante do Fluminense concedeu entrevista ao site “Lance!”

De contrato renovado com o Fluminense, o volante Martinelli concedeu entrevista exclusiva ao site “Lance!“. Confira abaixo todos os temas abordados pelo jogador tricolor:

Recopa Sul-Americana

“Quando voltamos das férias, Diniz conversou com a gente. É o nosso primeiro título, pois o Carioca só vai terminar depois. Os jogos do Carioca vão servir como preparação para voltar a pegar ritmo, voltar as melhores condições físicas. Fomos felizes em voltar a jogar depois de uma semana de treinos. Será uma partida muito difícil por conta da altitude. Mas estamos preparados, pensando diariamente nesse jogo para que possamos trazer mais um título e começar o ano bem.”

Desejo de vencer a LDU

“A gente vê a torcida comentando sobre dar a volta por cima, vingança. Independentemente do time que fosse, a gente entraria para ganhar o jogo. Vamos entrar com a faca afiada e trabalhar muito para ganhar o jogo. Vamos entrar para buscar o título para o Fluminense. Temos que pensar na gente.”

Interesse de clubes europeus

“Quando eu estava de férias, eles (os empresários) me ligaram, disseram que havia uma procura, mas que eram conversas. Fiquei com a cabeça tranquila, pois sou muito feliz aqui. Mas só foi conversa, acho que não passou disso e eu procuro deixar essa parte com eles. Espero dar seguimento no trabalho.”

Volta por cima no Fluminense em 2023

“Me machuco no primeiro jogo da final (do Carioca). Foi uma lesão de grau três na coxa. Para dar a volta por cima foi difícil. Quando você tem uma lesão é difícil recuperar tudo o que você ganhou, o que você trabalhou. Os jogadores conversavam comigo, me diziam que eu iria recuperar minha confiança, minha força, minha técnica. O Diniz também falou comigo. Com essas conversas, a gente vai ganhando confiança e reencontrando seu ritmo.”



Jogar na altitude

“A bola fica muito mais leve e o jogo fica muito mais corrido. A gente acaba tendo bastante erro de passe, pois você tenta fazer uma virada ou fazer um toque mais na frente e a bola passa. Além da questão de respiração. Tem menos ar. Se der um pique a mais, você acaba ficando mais cansado. Os primeiros 90 minutos são cruciais para depois vir ao Maracanã e jogar com a nossa torcida.
Às vezes acham que a gente joga muito posicionado, mas nosso jogo tem muita intensidade. Quando a gente se agrupa, é para fazer bastante movimento de aceleração e troca de passe rápida. É diferente jogar na altitude, o Diniz conversou com a gente, mas temos que nos adaptar o mais rápido no aquecimento. É fazer um grande primeiro jogo, deixar tudo em aberto, tentar ganhar lá para trazer para o Maracanã e buscar esse título.”

André

“André é um parceiro de longa data. A gente se ajuda nos treinos. Quando a gente coloca intensidade no jogo, o time sempre vai bem. Temos que ser um motor. É um grande reforço para a gente por mais seis meses. O rumo dele vai seguir para a Europa. Tenho certeza que ele irá brilhar lá fora. Pretendo seguir o trilho dele. Quando o Diniz faz as alterações e o coloca na zaga, ele sempre me dá bastante dica de como ficar como um cinco, que é uma posição mais de referência para cuidar da zaga. Quando ele for, que dê tudo certo para que eu me firme ainda mais.”

Título da Libertadores

“Foi uma virada de chave muito grande. Depois do intervalo, conseguimos fazer um feito histórico. A Libertadores foi um título muito expressivo para todos nós. Eu estava de férias na minha cidade e todo mundo vem conversar, brincar. Tenho uma réplica em casa. Muitos amigos foram tirar foto. Às vezes você não pensa no que aconteceu, mas vê os torcedores te agradecendo nas ruas e a ficha vai ciando. Nada vai apagar esse feito histórico.”

Jogo mais marcante da Libertadores

“O Boca foi uma final, mas o jogo contra o Inter foi de arrepiar. Toda vez que você vê o replay (da partida), você pensa que não vai dar tempo de virar. E fazemos dois gols muito rápidos. Foi muito emocionante.”

Estreia do time principal

“A gente sabia que não seria o 100% de todo mundo. Mas quando voltamos, fizemos as avaliações físicas. Todos se cuidaram nas férias. Conversamos com o Diniz nos treinos em período integral. Quanto mais rápido pegarmos ritmo de jogo, será importante para a gente. Encaramos como mais uma preparação. O time está de parabéns e esse é o caminho.”

Luiz Henrique

“Acabei não conversando com ele. Vi que o Fluminense estava na briga e estava torcendo para dar certo. É um grande amigo meu. Desejo muita sorte para ele, mas não contra a gente.”

Marcelo

“Eu nunca trabalhei com ninguém que tem a qualidade do Marcelo. Quando ele acaba indo para o ataque, pelo meio de campo, é um cara que nos ajuda muito. Então não tem problema eu ficar um pouco mais para cuidar da lateral-esquerda”

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Por Explosão Tricolor

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