Em entrevista, Tiago Nunes responde sobre suposto problema com Fernando Diniz






Em entrevista concedida ao portal ge, o técnico Tiago Nunes, do Sporting Cristal, do Peru, foi questionado sobre um suposto problema com o técnico Fernando Diniz, do Fluminense, na época em que os dois trabalharam juntos no Athletico Paranaense. Os dois técnico se reencontrarão nesta quarta-feira, em Lima, pela primeira rodada do grupo D da Copa Libertadores da América.

– Não, pelo amor de Deus. O que acontece é que a opinião pública cria rivalidades que não existem. Vivemos de heróis e vilões. Quando o Fernando Diniz saiu, o Athletico não estava em uma posição boa no Brasileiro. Eu assumo e a gente passa a ganhar. A partir do momento que começamos a ganhar os jogos, a Sul-Americana, uma parte da opinião pública diz que ganhamos pelo trabalho que o Fernando fez. Outra parte diz que ganhamos pela saída do Fernando. Isso é uma grande bobagem. Todo trabalho é uma continuidade. Então, o meu trabalho é uma continuidade do Fernando. Assim como alguns treinadores são emblemáticos.

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– Eu não ouço ninguém falar que quando o Jorge Jesus assumiu o Flamengo havia um trabalho prévio do Abel (Braga), que era campeão. Não ouço ninguém falar que quando o Abel Ferreira assume o Palmeiras havia o trabalho prévio do Luxemburgo, campeão paulista, que havia colocado muitos jovens. Muitas vezes querem gerar rivalidades que não existem. Eu no Athletico sempre deixei claro que o Fernando tinha um papel muito importante, assim como o Paulo Autuori, como o Fabiano Pereira, o Eduardo Baptista, e eu tive a oportunidade de ver o trabalho. plantaram uma semente.

– Depois eu perdi o contato com o Fernando, a gente não conversou mais. Mas não houve nada. Talvez a opinião pública tenha criado, mas nunca houve nada. Muito respeito, o Fernando é um dos maiores treinadores do futebol brasileiro. Identidade, tem um modelo de jogo próprio. E eu nunca escutei publicamente ele falando que o modelo de jogo dele é o melhor. Mas sempre existe uma necessidade de ter uma comparação. O modelo do Fernando é diferente do Guardiola, que é diferente do Klopp, que é diferente do Abel Ferreira, que é diferente do Tiago Nunes. Existem muitas formas de ganhar e de perder. Como se avalia isso gera todo um contexto.



Por Explosão Tricolor

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