Em live, Marcelo fala sobre decisão de voltar ao Fluminense, ansiedade para reestreia, sonho de disputar a Libertadores, carinho da torcida e muito mais; veja todas as respostas






Lateral-esquerdo foi entrevistado durante live realizada pelo Fluminense 

Na tarde desta segunda-feira (27), o lateral-esquerdo Marcelo participou de uma live no perfil oficial do Fluminense no Instagram. O defensor falou sobre o seu retorno ao clube das Laranjeiras, ansiedade para a reestreia, carinho da torcida tricolor e muito mais. Confira abaixo todas as respostas do jogador:

Retorno ao Fluminense 

“Agradeço a confiança, também, desde o primeiro momento que colocaram em mim. Acreditaram na vontade de voltar a jogar e vestir as cores do Fluminense. Quero ajudar e aprender também. O time está jogando muito bem e quero aprender e entrosar o mais rápido possível para entrar na volúpia do time.

Se Deus quiser espero ganhar alguns títulos. Não estou conseguindo dormir muito bem. Acredito que seja a vontade de estar aí. Passa muita coisa na cabeça. Lembro de coisas quando eu tinha 8, 12, 13 anos que passei em Laranjeiras e Xerém. Agora, depois de 17 anos, tenho a oportunidade e alegria de jogar no Fluminense. Só agradecimento à torcida e todos do clube. É só alegria.”

Decisão de retornar às Laranjeiras 

“O Enzo (filho dele) está há muito tempo no Real e está acostumado. Ele vai ficar em Madrid, mas não é fácil. A vontade de voltar ao Fluminense, mesmo que tenha alguns contras dentro da profissão, isso foi uma coisa que mexeu com a gente. Vamos deixar ele em Madrid, ele está super bem, mas o amor de voltar ao Fluminense também é uma coisa muito forte.

Estamos voltando ao Brasil com muita vontade de voltar a ficar no Rio de Janeiro, aproveitar esse momento que tivemos pouco. Não tem preço. Nenhum valor vai pagar o que vamos sentir e voltar a sentir esse calor da torcida, de sentir cada jogo, treino e pressão. Não tem valor. Todo mundo gosta de dinheiro, trabalha e é pago, mas aqui é diferente. Meu avô teve que vender o carro para pagar o transporte para eu poder ir até Xerém. Foi o que meu avô fez por mim. Não tem dinheiro que pague.”

Carinho da torcida tricolor

“Passa um filme na cabeça. Não estou voltando para o Brasil para jogar num time que eu não conhecia ou outro clube. Estou voltando para a minha casa. Eu cresci não só em Xerém, comecei no futsal em Laranjeiras, que também é minha casa. Depois fiquei em Xerém, morei na concentração, fui criado lá e tudo que sei de futebol, a educação que o Fluminense me deu, a vontade de ganhar, foi em Xerém. A partir do momento que o coração fala que é hora de voltar, a gente conversou e vi que era o momento.

O melhor disso tudo é ver como as pessoas estão me recebendo. Agradeço a todos os torcedores, presidente, Fred, Marcão e quem eu tenho mais contato. Alegria é de poder voltar para casa, ficar muito tempo no Fluminense, me sentir tricolor e colocar a camisa mais uma vez. Quando eu era jovem, passou muito rápido. Foram sete, oito meses de Fluminense e não deu para ficar o tempo todo que eu queria.”



Ansiedade para reestrear pelo Fluminense

“Palavra certa é ansiedade. Estou doido para reencontrar os torcedores, treinar, jogar e me sentir parte do elenco. Estou bastante feliz em saber que vou me reencontrar com a torcida do Fluminense. Tenho lembranças maravilhosas de quando tinha 17 e 18 anos. É muito legal ver as fotos das pessoas com perucas e crianças fazendo o M.”

Relação com Marcão 

“Chamo ele (Marcão) de paizão porque na época, o moleque de 17, 18 anos tinha muita pressão. Na época ele pegava eu, Lenny, Thiago Silva e Arouca e assumia a bronca. Não me esqueço disso. Aprendi isso no Fluminense com ele e no Real Madrid eu fiz a mesma coisa que ele fez comigo. O jogador jovem conseguia jogar mais tranquilo e queria agradecer por tudo que você fez e estar metido na minha volta. É importante para caramba para mim e para a minha família.”

Responsabilidade de ser exemplo

“Além de ser responsabilidade, é um orgulho imenso ser um exemplo, sempre quis isso, deixar meu legado no futebol, para que crianças tenham meu exemplo dentro e fora de campo. Sempre tentei fazer as coisas certas e chegar nesse momento e ver os moleques de Xerém querendo ser o Marcelo. Sempre quis ser exemplo para a garotada e fico muito feliz de ver a garotada indo para dentro do esporte e do futebol.”

Sonho de disputar a Libertadores 

“É um sonho para mim voltar ao Fluminense, jogar a Libertadores com a camisa do Fluminense e ganhar seria o maior sonho. É o clube do meu coração, que me criou e não tem honra maior.”



Ambiente do Fluminense 

“Até brinquei que falei com o Neymar. O clube tem, e dá para ver nas redes sociais, como o clima é bom e leve. Fico muito feliz de poder entrar no Fluminense nessa situação. Na minha situação lá atrás era maravilhoso e exatamente assim. Falei com o Ganso agora e me deu mais ansiedade ainda para jogar. Essa, sim, é uma canhota de verdade (do Ganso).”

Formação em Xerém 

“Quando eu estava no Brasil, ia de vez em quando, aquilo de voltar para casa. Sempre reencontra as pessoas que estavam na minha época. É a melhor coisa do mundo. Quero reencontrar e abraçar todo mundo. Acho que ficaram felizes com minha volta. Fiquei muito feliz em ver que tem gente da minha época e de antes de eu subir. Quando eu comecei em Xerém, o Marcos Seixas (preparador físico) já estava lá.”

Recado para a torcida tricolor

“O recado é dizer ao torcedor que eu sou tricolor, vou trabalhar e me dedicar ao máximo. Quero aprender, melhorar, ajudar e ser um exemplo. Quero colocar o Fluminense no seu lugar, brigando por títulos. Quero voltar para casa e não tem sensação melhor do que voltar para casa e ser bem recebido. Não tem dinheiro que pague essa emoção minha e da minha família. Queria agradecer ao clube por confiar em mim nessa volta. É emocionante ver a alegria dessas pessoas. Vou me dedicar ao máximo e trabalhar para que a gente possa ganhar títulos. Em breve estou voltando para a minha casa.”



Por Explosão Tricolor

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