Empate com o Argentinos Juniors, condições do campo adversário, expulsão de Marcelo e muito mais: leia a entrevista coletiva de Fernando Diniz






Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva em Buenos Aires

O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após o empate do Fluminense em 1 a 1 com o Argentinos Juniors, na noite desta terça-feira, no Estádio Diego Armando Maradona, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. Confira abaixo todas as respostas do treinador tricolor:

Empate com o Argentinos Juniors 

“Foi um resultado justo. Foi um jogo bastante disputado, uma partida que até os 30 minutos o Argentinos foi melhor, depois o Fluminense equilibrou e terminou melhor o primeiro tempo. No segundo tempo o Fluminense foi superior, mereceu o empate e se ganhasse também seria justo.”

Condições do campo adversário

“Tem dois campos no Fluminense e não tivemos problema com o campo. Acho que não tem as dimensões oficiais, acho que é menor, mas estava em boas condições para jogar. A gente sabia o campo que iria encontrar, a torcida deu um show à parte, como sempre aqui e é uma equipe muito boa e muito bem treinada.”

Expulsão de Marcelo 

“Vou fazer uma metáfora. Para mim, é a mesma coisa que quando tem alguém trafegando na avenida, a pessoa atravessa no sinal verde, e a culpa é do motorista. O Marcelo estava driblando e não tinha onde colocar o pé. Para mim, é absolutamente absurda a expulsão do Marcelo, uma loucura. O que que o Marcelo ia fazer? Todo mundo está triste pelo o que aconteceu com o jogador. Isso é uma coisa. A segunda coisa é que a expulsão foi absolutamente equivocada. Até pela reação do Marcelo. Não teve intenção. Não tinha onde o Marcelo botar o pé. Como vai ser expulso? Ninguém deu pontapé em ninguém. Foi absolutamente para estragar o jogo. Não tem como aceitar a expulsão do Marcelo.”

Acréscimos no segundo tempo

“Ali (expulsão do Marcelo), parou cinco minutos. Teve a expulsão do goleiro e teve mais uns três ou quatro minutos e o juiz deu oito minutos de acréscimo. Tem jogo que os caras dão 12. É uma falta de critério absoluta. Não dá para entender como o árbitro dá oito minutos de acréscimo num jogo desse.”

Faltou chutar mais?

“Tem um pouco de mérito da marcação. A gente colocou o Leo Fernández, que chuta muito bem, a ideia era aproveitar a falta, já que ele é um exímio batedor e a boa batida que ele tem. Eles procuraram não baixar muito o bloco, fazer uma marcação de linha média e a gente poderia ter acelerado um pouco mais e ter jogadores na última linha e ter mais condições de bola para chute. Em relação ao começo do jogo, foi muito estudado.

Nos primeiros 10 minutos, foi meio truncado, com os dois times marcando alto e tendo que fazer um pouco mais de bola longa. Eles acabaram encaixando melhor o jogo com dois centroavantes e achando o gol numa jogada dessas. Não foi direto, teve um lance de bate-rebate, cruzamento e acabou originando o gol. Por volta dos 25, encaixamos a marcação, ajustamos e começamos a jogar mais nas nossas características, um pouco mais de imposição técnica. A partir daí entramos no jogo e voltamos para o segundo tempo bem melhor do que foi no primeiro.”

Intensidade do adversário

“Era uma coisa que esperávamos. É um time muito intenso, bem treinado, tem boa qualidade técnica, então não foi nenhuma surpresa. Também temos uma intensidade alta e conseguimos imprimir muita intensidade no jogo no segundo tempo. Foi uma partida que teve certo equilíbrio no cômputo geral, sem nenhuma surpresa.”

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Por Explosão Tricolor

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