Empate com o Criciúma, jovens pedindo passagem, período de 10 dias sem jogos e muito mais; confira a coletiva de Mano Menezes

Mano Menezes concedeu entrevista coletiva no Heriberto Hulse após o empate do Fluminense com o Criciúma

O técnico Mano Menezes concedeu entrevista coletiva após o empate do Fluminense em 1 a 1 com o Criciúma, na noite desta quinta-feira, no Heriberto Hulse, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. Confira abaixo todas as respostas:

Empate com o Criciúma 

“Acho que a equipe fez um bom jogo, a gente estabeleceu uma superioridade em quase todos os quesitos do jogo. Ficou evidente que a gente tem a capacidade de enfrentar qualquer adversário, em qualquer lugar. Aqui é difícil jogar, o Criciúma impôs dificuldades aqui contra quase todo mundo. A gente sabia, ainda mais com as características que o campo estaria pela chuva dos dois últimos dias, que seria um jogo muito pesado. As duas equipes souberam jogar o jogo, tivemos poucas faltas. Foram equipes muito inteligentes para evitar um lance que hoje poderia decidir, de bola parada.”

Ponto conquistado fora de casa

“A gente leva um ponto que certamente não é o ideal, mas nessa hora das contas, você tem que saber que o adversário não fez três. Você tira dois pontos de última hora do adversário, e me parece, com méritos. Criamos para fazer até mais do que um gol. Estamos melhorando, retomando, esse é o caminho. A equipe mudou o comportamento, a entrega dos jogadores foi elogiável.”

Período de 10 dias sem jogos

“Agora, vamos ter a oportunidade de trabalhar sem dois jogos no meio, para podermos ser mais constantes, decisivos com controle e volume de jogo que tivemos na frente. Os jogadores sabem que, sem dúvida nenhuma, o caminho é duro, mas temos capacidade de fazer, como mostramos hoje. Não posso responder pelo acúmulo de jogos, porque não estava aqui. Certamente estou aqui porque a situação se colocou assim. Agora vamos trabalhar para sair dessa situação nas próximas rodadas.”

Jovens pedindo passagem 

“Na entrevista de apresentação, disse que não ia ser a idade que seria determinante. Para os jovens, não tem idade. A questão é produção, é rendimento. A gente respeita muito o campo e o campo mostra que eles merecem essa oportunidade. E terminar os jogos em intensidade alta. Você tem uma sequência muito grande de jogos. Temos que ter elenco para entrar em qualquer momento do jogo.”

Mudança na formação do Fluminense 

“Nós, treinadores, não podemos ter essa pressa que vocês tem de quando um jogador faz atuação abaixo você muda tudo, porque se não você perde todos eles. Porque ele pensa que se cometer um, dois erros, ele tá fora. O outro entra, comete erros, e perdemos ele também. Precisamos de um grupo confiante para resolver tudo isso. óbvio, tudo tem seus limites, mas sempre com um pouco mais de gestão do que precisamos fazer. É a primeira vez na minha carreira que me cobram para botar um volante.

A gente precisa construir vitórias. Estruturar equipe. O Marquinhos, até por ter sido utilizado como lateral antes, me dá recuperação e composição da equipe. Então quando puder ter, vou optar por isso. Sobre André, Martinelli, e Alexsander, usei no primeiro jogo por ser um adversário difícil de meio-campo forte. Não tenho problema nenhum em usá-los. Às vezes o equilíbrio é tê-los no tripé. Se você tem um tripé mais o Ganso, ele fica muito a frente. Se ele fica muito a frente, não dá profundidade. Cada jogo tem a sua situação. Mas o importante é a gente estar estável e confiável como equipe.”

Queda de desempenho do Fluminense em 2024

“Fluminense está passando o ano seguinte das conquistas que se repete em outros lugares. Ninguém espera. Você imagina outras coisas e está disputando a última colocação do campeonato. Aparece outro tipo de problema. Interrompe um trabalho, chega um técnico novo e você precisa organizar a equipe de acordo com o que você acredita. Os jogadores são capazes e logo vamos ter melhor desempenho.”

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Por Explosão Tricolor

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