Escolha por Felipe Melo ao invés de David Braz, saídas de Jhon Arias e Cris Silva no segundo tempo, impacto da derrota para o Atlético-GO e muito mais: leia a entrevista coletiva de Fernando Diniz




Fernando Diniz (Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense F.C.)



Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva no Estádio Antônio Accioly

O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após a derrota do Fluminense por 3 a 2 para o Atlético-GO, na noite desta quarta-feira, no Estádio Antônio Accioly, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Confira abaixo todas as respostas do treinador tricolor:

O que faltou para o Fluminense vencer o Atlético-GO?

“É difícil falar maturidade, o futebol é muito complexo. O que fizemos hoje muito mal, que estava sendo o carro chefe do time, era a marcação de bola parada. Taticamente, isso foi muito decisivo hoje. Pois não estávamos sofrendo absolutamente nada com times muito fortes na bola parada, com o Palmeiras. E hoje sofremos os gols e em outras ocasiões que poderiam ter marcado, uma coisa que é muito incomum para o nosso time no campeonato.

É difícil falar de falta de maturidade. No segundo tempo, se o campo estivesse do lado que eu estava, provavelmente teríamos sido mais assertivos, seria mais fácil acertar. Teríamos feito um jogo mais convencional, faltou perceber o que o jogo estava pedindo naquele momento.”

A gente não fez, no segundo tempo, principalmente a partir dos 10 minutos, não estávamos nos aproximando para jogar, não estávamos colocando o time à frente para disputar a primeira bola longa, ter chance de ganhar a segunda e jogar no campo de ataque. Eu estava pedindo era isso, fazer uma coisa ou outra. Naquele momento, estava pedindo para o time ser mais conservador. Usar mais bola longa, mas tirar o time de trás e jogar no campo do Atlético.”

Impacto da derrota para o Atlético-GO

“Não temos que pensar no impacto que vai ter. Temos que pensar no próximo jogo e tentar vencer. Não tem justificativa, tem que tentar vencer. Temos mais oito jogos. O time, hoje, até os 10 do segundo tempo jogou muito bem. Jogar aqui é difícil. No primeiro tempo, fizemos uma partida taticamente quase que perfeita, marcando muito alto na maioria do tempo, provocando muitos erros, criando chances de gols. Fizemos dois gols, tivemos um gol anulado. Se vira 2 a 0, provavelmente a história tinha mais chance de ser outra. Agora é pensar para frente no sentido de pontuar. Tem o impacto de melhorarmos ainda mais.”

Escolha por Felipe Melo ao invés de David Braz

“Eu discordo. É estranho você comentar, por que você acha que o jogo aéreo do Atlético-GO é um jogo mais forte? Nos outros jogos você viu eles fazendo muitos jogos de bola aérea ou você está analisando o que viu eles fazerem no jogo. Depois que aconteceu no jogo é fácil. Era muito mais justo falar do Atlético-GO da bola aérea, que tem jogadores com muito volume de ataque, falta perto, time alto… Depois que acontece o jogo, a análise fica muito fácil. Eu já falei mais de uma vez que é um dos problemas que temos. Analisar depois que acontece o jogo. Depois que aconteceu, aconteceu.

O Atlético perdeu a vaga na Copa do Brasil, perderam na Neo Química Arena (para o Corinthians), por conta de bola parada. Esse não estava sendo o ponto forte do Atlético nos jogos passados. O futebol não é pegar uma coisa… isso é muito fácil de fazer e estraga as análises. A gente pega uma coisa e quer justificar a derrota pelo olhar mais fácil. Se o David Braz estivesse lá não iríamos tomar gol!? O que que tem a ver o David Braz com as chances que tiveram. Ali tem marcação individual, marcação em zona… A bola fica na área. Então o David Braz ia tirar todas as bolas? Contra o Athletico-PR jogou o David Braz e nós perdemos por um gol de bola parada. Mesma coisa. Então, não foi isso. Ficamos naquela de crucificar alguém. Ou o jogador ou o treinador. Mas não foi isso.



Não perdeu por conta disso. Posso falar que poderíamos ter ganho o jogo porque o Felipe Melo tem uma saída. Se sairmos marcando alto, nem chances de bola parada eles teriam. É um conjunto de coisas. Não dá para pegar uma coisa complexa, fazer uma coisa simples para jogar para a torcida para justificar o jogo. Não foi isso que aconteceu na minha opinião. Sofremos com a bola parada não porque um jogador jogou e outro não.

Ficamos naquela de crucificar alguém. Ou o jogador ou o treinador. Mas não foi isso. Não perdeu por conta disso. Posso falar que poderíamos ter ganho o jogo porque o Felipe Melo tem uma saída. Se sairmos marcando alto, nem chances de bola parada eles teriam. É um conjunto de coisas. Não dá para pegar uma coisa complexa, fazer uma coisa simples para jogar para a torcida para justificar o jogo. Não foi isso que aconteceu na minha opinião. Sofremos com a bola parada não porque um jogador jogou e outro não.

Saídas de Jhon Arias e Cris Silva no segundo tempo

“Acho que não (preocupa). Ele (Jhon Arias) estava se queixando, deixei ele mais um pouco. Mas não é uma coisa que sentiu, não foi uma dor incapacitante dele seguir no jogo. Tiramos mais para preservar, assim como o Calegari sentiu câimbras. O Cris Silva também sentiu desconforto. As mudanças foram porque os jogadores solicitaram as saídas.”

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Por Explosão Tricolor

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