A vida dá mil e uma voltas. Em algumas situações temos que levar umas porradas para poder resgatar alguns valores perdidos. E o Fluminense nessa história? Pois é, o nosso Tricolor levou uma sucessão de porradas de 2013 para cá. Nessa brincadeira, a torcida foi se afastando, se afastando… E sumiu.
Veio a final da Primeira Liga. E a torcida de guerreiros ressurgiu das cinzas com toda a sua gigantesca força, mas depois sumiu novamente. Com a arquibancada respirando por aparelhos, Edson Passos surgiu como a última tentativa de ressuscitar a massa tricolor. E aí, meus amigos, a galera resolveu comprar o barulho do Fluminense novamente.
Tá vendo, diretoria? Se tivesse adotado o Giulite Coutinho desde o início, a nossa situação no Brasileirão poderia ser outra, mas… Página virada para os erros, vida que segue e o Fluminense começa a dar sinal de vida novamente.
Grande atuação? No primeiro tempo, não. Marcaram forte a nossa saída de bola durante os primeiros 20/25 minutos. Só ameaçamos nas jogadas de bola parada, sendo que, numa delas, o Cícero guardou. Por falar no nosso meia, ele ainda fez outro no segundo tempo. Parece que Edson Passos faz bem ao cara.
Na segunda etapa, o Wellington entrou para “esculachar geral”. Entortou os malucos da Ponte com belos dribles, buscou jogo o tempo todo e fez um golaço que estremeceu a estrutura da Baixada Fluminense!
Bela vitória em todos os sentidos. Show verde, branco e grená no campo e na arquibancada. Não tem jeito, quando o Fluminense é carregado pela torcida e os jogadores, o bicho pega bonito para o adversário!
A luta continua. Ainda teremos muitas batalhas, mas dá para sentir que a torcida e os jogadores estão querendo. E quando isso acontece, o verdadeiro Fluminense se agiganta em todos os sentidos. Com humildade, simplicidade e, principalmente, muita união, chegaremos lá.
Alma lavada e espírito renovado. A arquibancada tricolor está resgatando a sua essência.
EXPLOSIVAS DO GUERREIRO:
1 – Grande atuação do Gustavo Scarpa. Quando o nosso camisa 40 está bem, o Fluminense ganha uma grande força. Peça fundamental para fazer a coisa andar. Em dois jogos, quatro assistências nos cinco gols marcados.
2 – Na minha visão, o Levir Culpi errou na escalação inicial. E errou ao colocar o Danilinho no lugar do Henrique Dourado. Deveria ter colocado o Magno Alves para manter até a coerência tática do time. Como o Fluminense venceu, darei um desconto. Mas espero que ele não se enrole com as novas opções.
3 – Um mês sem Edson Passos será osso! Agora, só no dia 3 de setembro, contra o Figueirense, às 16h.
4 – A Supervia sacaneou a torcida do Fluminense antes e depois do jogo. Manutenção no horário de partida da galera? 40 minutos de atraso na ida. No retorno, o simulador do site da Supervia informava que um trem passaria às 13h06. Só que o bicho só apareceu às 13h46. Resolveram tirar onda com a cara do torcedor do Fluminense?
5 – Valeu, Luizinho Tricolor e Carlos Tovar! Estamos juntos! Valeu também para a galera que me reconheceu dentro e fora do estádio!
6 – Confira no vídeo abaixo, a divertida resenha realizada dentro do trem lotado de tricolores. Foi uma zoeira bacana! Essa torcida do Fluminense é fo$@!
Saudações Tricolores!
Vinicius Toledo / Explosão Tricolor