Executivo da Ernst & Young fala sobre as finanças do Fluminense: “Só austeridade não resolve mais, Flu precisa de capital externo”






Finanças: Fluminense tem que pagar R$ 316 milhões em dívidas até setembro de 2020

A grave situação financeira do Fluminense voltou a ser destacada nesta quarta-feira. Através do portal GloboEsporte.com, o jornalista Rodrigo Capelo destrinchou os números das finanças do clube informados balancete do terceiro trimestre.

Entre janeiro e setembro, o Fluminense registrou um prejuízo de R$ 5 milhões e viu dívidas passarem de R$ 700 milhões.

Confira a análise do jornalista sobre as Finanças do Fluminense:

– Na televisão, é normal que a receita obtida em nove meses ainda esteja distante da prevista para o ano inteiro. Como o novo fluxo de pagamento das emissoras concentrou os recursos no segundo semestre, boa parte ainda está para entrar. Mas há um sinal de alerta: se for rebaixado, o Fluminense não receberá nada sobre os 30% da cota de tevê que estão vinculados à colocação na tabela

– Nos patrocínios, está o maior ponto fraco tricolor. Com apenas R$ 8 milhões arrecadados em nove meses, o clube está distante de cumprir os R$ 36 milhões que julgava possíveis para a temporada. Todo o mercado esportivo passa por dificuldades para conseguir contratos publicitários, mas o clube tem especial dificuldade

– Entre bilheterias e sócios, o Fluminense está abaixo de sua previsão para a temporada, mas nem tão abaixo assim. Com o Maracanã no restante deste Campeonato Brasileiro, ainda mais se houver mobilização da torcida para empurrar o time contra o rebaixamento, é possível que as projeções para 2019 sejam cumpridas

– As transferências de atletas são a grande virtude tricolor. Saídas como a de Pedro contribuíram com R$ 68 milhões entre janeiro e setembro, até mais do que os R$ 40 milhões previstos para a temporada inteira, e ajudaram a compensar as frustrações em outras fontes de receitas. A má notícia é que a necessidade de vender jogadores praticamente não cessa. Ainda falta dinheiro

Sócio da Ernst & Young comenta sobre as Finanças do Flu: “Só austeridade não resolve mais, Flu precisa de capital externo”

Sócio da Ernst & Young, que é uma das quatro maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, Alexandre Rangel foi bem franco com relação às finanças do Fluminense. Por intermédio do seu perfil no Twitter, o executivo apontou que o clube precisa pagar R$ 316 milhões até setembro de 2020, mas que não possui nada no caixa. Sendo assim, na visão de Alexandre Rangel, a política de austeridade não resolve mais, ou seja, o Fluminense necessita de capital externo. Confira o post do executivo:

 

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Por Explosão Tricolor

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