Faça a diferença




Faça a diferença, tricolor!  (Foto: Vinicius Viana / Explosão Tricolor)
Faça a diferença, tricolor! (Foto: Vinicius Viana / Explosão Tricolor)

De repente a ansiedade foi aumentando e a desconfiança foi ficando de lado. As dúvidas sobre um futuro promissor também foram se acabando. O Fluminense, que segundo os pragmáticos chegaria ao fim, mais uma vez, foi capaz de reinventar o seu próprio destino para se lançar a uma nova jornada em busca de glórias.

Aquele tricolor, aquele mesmo tricolor que não sobreviveria sem o financiamento da patrocinadora e com a debandada de craques como Conca, se mostrou capaz de criá-los em casa, na fábrica de Xerém.

E não obstante aos “cifrões” apresentados, após renovar com Fred, o maior camisa 9 brasileiro em atividade, se lançou ao mercado atrás do último romântico a ainda calçar chuteiras no futebol. Ronaldinho Gaúcho, agora, definitivamente, veste verde, branco e grená. Ou seja, foi preciso quase padecer a um grande infortúnio para os sorrisos retornarem à face tricolor, já que depois de duas temporadas vazias, estamos no centro das atenções de novo.

Mas, ainda assim, mesmo com todas a provas de que o Fluminense nasceu com vocação para a eternidade, como certa vez cravou o poeta tricolor Nelson Rodrigues, os torcedores continuam adotando o “otimismo inconfesso” para se refugiar das possíveis e já conhecidas ironias dos “Deuses do Futebol”. Esquecendo-se que, afirmar que seremos os campeões, de fato, só o tempo poderá fazer.

Só que sem dúvidas, para que isso aconteça, a torcida, a mesma que salvou o time da “sarjeta” e acompanhou jogos ao meio-dia em 99, aquela que lutou contra todos os “prognósticos” matemáticos em 2009 e apoiou o clube em 2010 e 2012, precisa – novamente – bater no peito e dizer “eu acredito”.

É necessário que façamos a diferença outra vez, pois como diria o grande Bob Marley, “é melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros”.

Se a nossa história nos mostra que o “Fluminense somos nós”, no domingo, o Maracanã será lugar de tricolor. Assim como no restante da temporada, independente do resultado. Afinal, enquanto muitos ficaram pelo caminho, nós sempre mostramos que juntos somos mais fortes.

Eu estarei lá! E vocês?

Um abraço, Gustavo Garcia!

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