Fluminense Football Club
Faltou decoro, presidente Mário Bittencourt…
(por Lindinor Larangeira)
A festa estava bonita. Cerca de três mil pessoas no gramado das Laranjeiras cantavam e dançavam, embalados pelos hits de uma das musas da minha geração, a abelha rainha Paula Toller, e da mais tricolor das bandas do Brasil, o Roupa Nova.
Paulinha declarou ser de uma família tricolor e fez até quem não viveu os anos 80 viajar no tempo, ao som de canções como “Pintura íntima” e “Como eu quero”. Bons tempos, que me lembraram o tri carioca e o Brasileirão de 1984.
Pegou mal, presidente
Se eu contar que sou da época dos Famks, podem acreditar. Você nunca ouviu falar nessa banda? Tudo bem. Ela surgiu no final dos anos 1960, em 68 ou 69, quando eu, ainda uma criança, comecei a frequentar o Maracanã, na companhia do meu saudoso pai. Em 1980, quando começaram a fazer um trabalho mais autoral, mudaram o nome do grupo para Roupa Nova.
Uma das bandas mais longevas e consagradas desse país animava a Flu Music, quando em um hit presente em todas as festas, alguém desafinou. O pior é que foi o anfitrião da noite. Que papelão, presidente Mário Bittencourt! Faltou decoro e fidalguia da sua parte. A atitude de provocação caberia para qualquer torcedor comum, não para o presidente do clube.
Pegou muito mal. Principalmente, quando se tem uma parceria na gestão do Maracanã, e em um momento em que se negocia a possibilidade de uma verba milionária de naming rights, que pode ser a maior do Brasil.
O pior é que o senhor ainda vai ter que pedir desculpas ao mandatário rubro-negro…
Desnecessário, meu caro Mário Bittencourt.
PS: A nobreza e o decoro, às vezes, nos obrigam a tirar o boné de torcedor, e vestir o terno de dirigente.
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