FELIZ ANIVERSÁRIO, FLUMINENSE!!! São 114 anos de muitas Glórias e Sucessos!




Amigos Tricolores!

Hoje o Aniversário é do nosso amado clube.

Aquele que nos emociona, nos dá tantas alegrias ao longo da vida… Algumas decepções também, é verdade, mas o saldo é muito positivo.

Aquele que nos faz acordar e procurar logo no jornal o noticiário esportivo, abrir a internet e procurar as notícias do Fluzão. Onde procuramos as últimas do time, as mudanças para o próximo jogo, os reforços, os possíveis desfalques… Informações sobre candidatos a Presidente, o novo CT, Xerém, um possível estádio…

O clube que fascina pela sua disciplina… e nos domina!

Nos faz viajar em busca de esperanças, vitórias, títulos… Comemorações…

Nos faz enfrentar gás lacrimogêneo num estádio de Juiz de Fora, quando tudo o que queríamos era ver a volta olímpica do time e gritar É CAMPEÃO! Mas, não, tivemos que sair escorraçados do estádio, aos atropelos, tossindo com a insuportável respiração do gás distribuído por uma despreparada polícia mineira.

O Fluminense faz parte de minha vida… Nasci e logo comecei a frequentar o parquinho tricolor, levado por meus pais, que já eram sócios. Morava perto, na Soares Cabral, e cresci frequentando o clube, onde aprendi a nadar, com o professor Max, e joguei muito futebol com amigos. Joguei tênis de mesa, com o professor Valter, futebol de salão, com o “seu” Lula, basquete, com Alberto Bial e depois o “seu” Gleck, velho descobridor de talentos, que até tentou me descobrir, mas eu não tinha muita altura para o esporte…

Optei pelas peladas… No campo, onde ainda era possível jogar na década de 80, criamos um time de futebol, entre amigos (o Delta), e no gramado das Laranjeiras tive o prazer de jogar várias partidas com amigos, pisando no mesmo solo sagrado onde tantos e tantos craques tricolores treinaram e jogaram inúmeras vezes. Era centroavante do time, e brincava de ser artilheiro.  Aquilo era um sonho! Marcar muitos gols nas mesmas traves onde tantos ídolos o faziam.

Cresci, fui jogando cada vez menos, mas acompanhando cada vez mais este clube que sempre me acompanhou.

Algumas discussões com namoradas, que, ciumentas, não aceitavam às vezes que eu fosse a um jogo do Fluminense. Uma delas me disse uma vez: “Que jogo bobo. Dá logo uma bola para cada jogador e eles não ficam brigando por uma só em campo…”

Eu só ria. Muita gente não entende a emoção de ver um gol decisivo num estádio lotado, numa decisão de campeonato. Entre amigos.

Sim, desde cedo meu pai me levava. Mas minhas primeiras lembranças de título no estádio são daquela final contra o Vasco, em 1976, quando Doval marcou no último minuto da prorrogação, abrindo o placar no lance derradeiro da partida, para uma explosão da metade do estádio.

Em 1980 vibrei com o Edinho, mais uma vez contra o Vasco,  ao  vê-lo desferir um petardo de falta, dando o título ao Fluminense.

E foram tantos outros… O que eu mais vibrei: Assis, em 1983, também no último lance da partida, eliminando o Flamengo e praticamente dando o título ao Fluzão. Em 1984, ele, Assis, o Carrasco, calando mais uma vez a metade sombria do estádio, aos 30 do segundo tempo… Em 1984 teve também o golaço de Romerito, papando um título Brasileiro contra o Vasco, com 1 x 0 na primeira partida, quando o Fluminense massacrou, mas conseguiu apenas este decisivo gol, já que o segundo jogo acabou 0 x 0.

E teve Renato Gaúcho, no final da partida, em 1995, mostrando que ganhar final contra o time de remo é tão fácil que ganhamos até empurrando com a barriga… Quando tudo estava preparado para a festa do Centenário deles.  Em 2002, aí sim no nosso Centenário, vencemos o Americano, um dos gols do Magno Alves. Em 2005 Antonio Carlos marcou no final da partida, gol de cucuruto, contra o Volta Redonda.

Em 2007 não fui a Floripa. Preferi ver o gol do zagueiro Roger pela TV, com amigos. Mas no primeiro jogo da final contra o Figueirense estive no Maraca, no empate por 1 x 1.

Em 2010, comemorei no Engenhão o TRI Brasileiro, gol no segundo tempo, contra o Guarani, a quem coube fazer a última partida e entregar-nos a taça.

Também no Engenhão vi o Flu nas duas partidas, em 2012, decidindo e goleando o Botafogo no placar agregado por 5 x 1, ganhando o campeonato estadual de placar mais fácil que tenho lembrança. Nem contra o Americano ou o Volta Redonda foi tão fácil…

Ficou comprovado em minha vida que não é verdade que ganhar SÓ flaxFlu é normal. Em se tratando de decisão, o normal é ganhar o FLU, seja contra quem for.

E em 2012 o título do TETRA foi tão fácil que nem teve gol decisivo nas últimas rodadas, pois o Fluminense ganhou com três rodadas de antecipação, contra o Palmeiras, fora de casa, mas se ali não fosse bastava mais um ponto nas três partidas seguintes.

Em abril deste ano, por fim, Amigos Tricolores, fui a Juiz de Fora, em excursão aqui do site Explosão Tricolor, para a busca de um título inédito. Vencemos, com gol de Marcos Junior, e a já citada fumaça de gás lacrimogêneo apenas deu um brilho diferente, estranho, pois pela primeira vez a emocionante fumaça de talco fora substituída por um gás irrespirável e irresponsável… E o Fluminense conquistou a primeira versão do Torneio Sul-Minas-Rio, ou Primeira Liga, a mais importante competição do primeiro semestre no Brasil, eis que contou com 10 times da primeira divisão e dois da segunda.

Um título inédito, tal qual a Taça Olímpica Tricolor, a primeira medalha olímpica para o Brasil, o primeiro gol no Maracanã, o primeiro gol de um jogador da Seleção Brasileira, o título do primeiro Campeonato Brasileiro sub-20, conquistado no ano passado (e estamos na luta pelo BI!).

Casei-me com a camisa tricolor por baixo de toda a beca, me formei também com a camisa tricolor. Me afastei um pouco da vida social do clube, mas nunca deixei de ser sócio. Amei meus saudosos pais tricolores, que me ensinaram também a amar este clube e respeitar sempre os adversários, motivo pelo qual fiz sempre do Fluminense um instrumento para conhecer pessoas e fazer amizades, e nunca inimizades… Umas discussõezinhas em nome da paixão, admito… Minha irmã, Josanne, foi atleta da natação tricolor e conquistou perto de 150 medalhas, na década de 1970. Largou a natação, acreditem, por uma imposição que havia a que todos os atletas tomassem estimulantes proibidos, em todos os clubes, o que minha mãe se recusou a concordar e preferiu tirá-la do esporte, em nome da saúde.

Títulos, Alegrias, Emoções… Mas realmente o que mais prezo em toda a minha relação de décadas com o Fluminense é que foi o instrumento para conhecer inúmeros amigos, alguns para toda a vida. Amizades conquistadas no dia a dia do clube, nas arquibancadas, nas comemorações, e mais modernamente até nas redes sociais.

O Fluminense me emociona a cada dia! Sábado estarei no clube, na FLUFEST, em mais uma linda comemoração que só um clube como o Fluminense pode proporcionar.

Tudo isso e muito mais fazem do dia 21 de JULHO sempre um Dia Muito Especial!

FELIZ ANIVERSÁRIO, FLUMINENSE!!!  São 114 anos de muitas Glórias e Sucessos!

É POR ISSO QUE EU CANTO, E VISTO ESSE MANTO… ORGULHO DE SER TRICOLOR!!!

Por PAULONENSE / Explosão Tricolor

“GRANDES SÃO OS OUTROS. O FLUMINENSE É ENORME!” Nelson Rodrigues