Fenômeno no Fluminense

Fenômeno no Fluminense (por Vinicius Toledo)

O Otávio chegou. Reserva do Atlético-MG, o jogador, com muita boa vontade, é no máximo, mediano. Porém, o volante chega com um baita projeto bancado pelo presidente Mário Bittencourt, que deixará a presidência do Fluminense no final do ano: contrato de quatro anos.

Além do longo contrato, ainda existe uma cláusula de renovação automática por mais uma ano. É ou não é um baita projeto para o atleta? Se não vingar, não tem problema, pois o Fluminense empresta para outro clube pagando boa parte dos salários ou faz um acordo de rescisão milionária para pagar em “n” vezes, mas sem divulgar publicamente, manda uma galera noticiar que a rescisão foi amigável e está tudo certo. No final, todo mundo se dá bem, menos o Fluminense. É sempre assim.

A dívida aumenta, o torcedor cobra uma satisfação, mas basta falar através de coletiva, em tom catedrático, que a culpa é dos juros e segue o jogo. É fácil enrolar boa parte do povo ainda mais com o canhão de comunicação à disposição. Até quando o o Fluminense vai viver assim?

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O que justifica a contratação de um jogador de 30 anos de idade com quatro anos de contrato? Ele é craque? É nível de seleção brasileira? Vai chegar tomando conta da posição? O Otávio é um fenômeno?

Não é à toa que digo sempre o seguinte: o Fluminense é o melhor plano de previdência privada do Brasil. É bom lembrar que o limitadíssimo Renê, de 33 anos, chegou com contrato de dois anos e a bendita cláusula de renovação automática por mais um ano, caso consiga atingir a meta estabelecida.

Além do Otávio e Renê, o presidente fez questão de garantir a extensão de contrato do Samuel Xavier, Thiago Santos, Keno e Germán Cano. Todos os contratos venciam no final de 2025. Não é possível que ainda exista torcedor que compactue com tudo isso sem fazer qualquer tipo de questionamento.

Forte abraço e ST