FERJ busca nova interlocução com governos para retorno de treinos




Foto: Úrsula Nery/ Agência FERJ



FERJ se movimenta para tentar viabilizar a retomada dos treinamentos

Em reunião realizada na tarde desta terça-feira (06), dirigentes de clubes de menor expressão e o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), Rubens Lopes, voltaram a discutir o possível retorno dos treinos. Com o Campeonato Carioca paralisado por tempo indeterminado, o mandatário da entidade prometeu que irá buscar uma nova interlocução com a prefeitura e com o governo do Rio de Janeiro.

No encontro virtual, os clubes se comprometeram a realizar todos esforços para voltar aos treinos, o que inclui contratar empresa de higienização e sanitização.

Hoje, há entrave legal de decretos de governo estadual e municipal do Rio de Janeiro para voltar as atividades. Mas os dirigentes acreditam que podem sensibilizar as autoridades a voltarem e concluírem o campeonato estadual.

– Estamos aguardando ordens. O Madureira tomou providência, vai fazer sanitização. A mesma que o Bangu fez. Só que estou esperando ficar mais perto do retorno. Vamos conversar com o prefeito, tentar sensibilizar o governador. Tem tanta gente trabalhando… Estou com meus funcionários em casa, mas os que têm fator de risco não voltam – disse Elias Duba, presidente do Madureira.

A sanitização a qual se refere Duba custa em torno de R$ 5 mil, que seria de responsabilidade dos clubes. Os testes para coronavírus que a FERJ comprou já chegaram e ainda estão guardados. No último fim de semana, em resolução da presidência, a entidade pedia aos times que decidissem internamente sobre a retomada dos treinamentos.

Em live com o vereador Felipe Michel, que foi jogador de futebol e ex-secretário do prefeito Marcelo Crivella, o presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (SAFERJ), Alfredo Sampaio, se posicionou claramente: é contra o retorno do futebol neste momento.

– Não dá para voltar sem segurança. Não apoio esse retorno agora. Antes, o pico seria em abril, agora todos sabem que o pico vai ser agora em maio, nos próximos 20 dias. Tem que voltar com prudência. Falei ontem com capitães e atletas, coloquei posição do nosso sindicato, de que somos contrários à volta. A precaução deve continuar. Só (voltar) quando tiver 100% de certeza e quando governos derem sinal verde – disse Sampaio, lembrando que clubes pequenos não vão conseguir dar estrutura para os pequenos, com jogadores que teriam que usar transporte público no meio da pandemia – comentou Alfredo Sampaio.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte

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