Fernando Diniz na Seleção Brasileira? O que pensa o Fluminense e o que já disse o treinador sobre o assunto






Com a eliminação do Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar, Tite encerrou seu ciclo no comando da Seleção. E o nome de Fernando Diniz, do Fluminense, que já vinha sendo comentado nos bastidores nos últimos meses como candidato ao cargo, ganhou agora lobby de Ronaldo Fenômeno.

Em participação na “Ronaldo TV”, canal oficial do ex-atacante na Twitch, após a eliminação do Brasil para a Croácia nos pênaltis, o acionista majoritário da SAF do Cruzeiro foi questionado sobre qual dos nomes que estão sendo debatidos mais lhe agradava. E ele rasgou elogios a Diniz:

– O Fernando Diniz talvez seria um atrativo para a seleção brasileira. É um cara que faz jogar bem, dá espetáculo. Muita gente pode questionar que não ganhou título, enfim, como ele seria com grandes jogadores… Mas acho que ele é um bom treinador. (…) Nós jogamos duas vezes com o Fluminense esse ano na Copa do Brasil, pelo amor de Deus, parecia que jogavam com 13.

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Diniz também tem a simpatia de jogadores com quem já trabalhou, como Daniel Alves, que foi seu comandado no São Paulo. E outros nomes da nova geração, que fazem parte da renovação na Seleção, como Bruno Guimarães e Antony, que foram treinados pelo técnico no Athletico-PR e no São Paulo, respectivamente. O treinador também já foi elogiado publicamente por Neymar e Thiago Silva:

Gosto muito do Diniz como treinador, uma pena que no Brasil não dão tempo suficiente”.

– Eu gosto muito do Diniz, sou super fã dele. Joguei com ele no Juventude. Quando vejo esse jogo bem jogado, isso deixa a gente cada vez mais apaixonado pelo futebol. Sou um zagueiro que dificilmente gosta de dar chutão, a não ser quando você realmente precisa. Mas quando você tem que atrair seu adversário para sair jogando e contra-atacá-lo, esse tipo de jogo é o melhor. O de aproximação, de ter mais jogadores de um lado do campo para ter superioridade. Esse tipo de jogo me atrai muito – disse Thiago Silva em entrevista à “ESPN” em setembro.

Em enquete aberta pelo ge na última sexta-feira (clique acima para participar), e que já tem mais de 230 mil votos, Diniz aparece como o brasileiro mais votado para comandar a Seleção, mas atrás de três estrangeiros: os portugueses Jorge Jesus (Fenerbahçe-TUR) e Abel Ferreira (Palmeiras) e o espanhol Pep Guardiola (Manchester City-ING), o preferido do público até o momento com 32% dos votos.

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No clube, a especulação não interfere no planejamento para 2023. Diniz ficou sem contrato após o fim do Campeonato Brasileiro e poderia ter esperado o fim da Copa do Mundo, uma vez que Tite já tinha anunciado no início do ano que deixaria o cargo após o torneio. Mas o técnico tricolor aceitou a proposta de renovação do Fluminense, inclusive recusando ofertas maiores de outras equipes, como por exemplo investidas de Corinthians e Atlético-MG.

Diniz atualmente está de férias com a família no interior de São Paulo, mas vem participando ativamente do planejamento do Fluminense, que tem a reapresentação marcada para o dia 2 de janeiro. No inicio do mês, ele esteve no Rio de Janeiro para assinar o novo contrato até o fim de 2024 e participar de reunião para indicar reforços, e desde então vem mantendo contato com a diretoria para acompanhar as negociações.

Mesmo com o lobby envolvendo a Seleção, o Fluminense nos bastidores se mostra tranquilo. A diretoria se precaveu com uma multa rescisória alta no novo vínculo: se a CBF quiser o técnico agora terá que, além de convencê-lo a abandonar o projeto tricolor, pagar um valor equivalente a 50% de todo o contrato. E a postura de Diniz desde o início deu segurança ao clube. O próprio treinador já falou sobre o assunto em setembro, quando foi questionado no programa “Bem, Amigos!”, do Sportv, se achava que estava cotado para ser o substituto de Tite. Ele respondeu:

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– Difícil falar (risos). Na imprensa pode ser que sim, mas é uma coisa que eu não penso absolutamente agora de Seleção, penso só no Fluminense. As coisas na minha vida aconteceram muito naturalmente, nunca fiquei projetando para frente. Meu sentimento que tenho no Fluminense é o mesmo que eu tinha no Votoraty, quando iniciei (a carreira de treinador), procurar fazer o melhor que posso sem… As coisas vão acontecer como elas têm que acontecer para mim.

A CBF precisa correr para definir o substituto de Tite na Seleção. O Brasil já voltará a campo em março para iniciar as eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.



Por Explosão Tricolor / Fonte: ge

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