
Fernando Diniz relembra esforço para manter John Kennedy focado no Fluminense
Em entrevista concedida ao Charla Podcast, o técnico Fernando Diniz, hoje sem clube, relembrou o seu esforço manter o atacante John Kennedy focado no Fluminense. O treinador revelou que teve mais de 50 conversas particulares com o jogador.
– O John Kennedy é um menino que chegou com 14 anos no Fluminense, eu acho, vindo de Minas Gerais. Quando ele nasceu, o pai tinha 15 anos, e a mãe, 16. A gente tem no futebol é o seguinte: a gente, tá do lado de fora lá e acha que ‘ah já conversei com o John Kennedy’, como se a gente tivesse o superpoder de conversar uma vez e resolver. Mas como vai resolver? Com duas conversas? Conversei com o John Kennedy acho que mais de 50 vezes na minha trajetória com ele, era quase todo dia. Ele, assim, às vezes não fazia, deixava um pouco na mão e errava de novo, acertava, errava, e esse é um processo de construção. Porque ele precisa disso, eu também tenho limite. Bom, tem gente que eu não consigo ajudar, e eu queria ter ajudado mais ele ainda, do que consegui ajudar. Mas assim, eu vou no limite que eu posso.
– Quando cheguei (ao Fluminense) em 2022, eu já botei ele pra jogar. Ele jogou lá no jogo, acho que com Oriente Petrolero (da Bolívia), ele entrou um pouco. E aí, não aconteceu ali. Não sei se chegou atrasado, começou a se dar problema “Pô, John Kennedy, não aí não dá”. Aí vai de novo, de novo, aí botei ele no Sub-23. Do Sub-23 foi pro Sub-20. Aí a gente construiu uma ida dele pra Ferroviária. Aí ele voltou da Ferroviária. Eu tenho uma conexão com os caras da Ferroviária hoje em dia. E aí ele foi bem no Paulista e voltou. E ali no Fluminense, o time tava bem, fui colocando ele aos poucos e ele foi indo. Mas vira e mexe o John Kennedy dá um trabalho com alguma coisa. Ele tem uma instabilidade, mas o John Kennedy precisa de ajuda.
– Não adianta. Talvez a gente não consiga oferecer ajuda que ele precisa, mas a gente tem que se esforçar. Senão a gente perde o John Kennedy. Ele foi um dos grandes responsáveis pela conquista do título (da Libertadores) do Fluminense. Que era um cara que em determinados momentos as pessoas não queriam. O John Kennedy é um moleque de coração amoroso. Aquilo é só uma casca. Ele é um cara que precisa se encontrar e precisa de ajuda. Se a gente tem mais interesse em ajudar, mais gente querendo ajudar, a gente recupera mais gente.
Fernando Diniz foi demitido pelo Fluminense em junho de 2024. Já John Kennedy foi emprestado ao Pachuca, do México, em janeiro de 2025.
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Por Explosão Tricolor
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