Fim do “perrengue aéreo” no Fluminense?

Fim do “perrengue aéreo” no Fluminense? (por Vinicius Toledo)

Papo rápido sobre um “perrengue” que o Fluminense vem passando em 2024: jogo aéreo defensivo. Ninguém aguenta mais ver o Tricolor sofrendo gols originados de escanteio ou cobranças de faltas proximidades da área. Confesso que cheguei até a contar, inclusive, cheguei a filmar alguns escanteios cobrados contra o Tricolor para analisar o posicionamento dos nossos jogadores. Desisti. Já nem contabilizo mais.

Segundo o jornalista Diogo Dantas, do jornal “O Globo”, Mano Menezes alterou completamente os padrões dos treinamentos no CT Carlos Castilho. Nos últimos dias, as atividades foram praticamente só de bola parada, sem forçar os jogadores antes da sequência complicada que envolveu o jogo da Libertadores contra o  Grêmio. Confio na informação do colega, mas duvido muito que a única preocupação seja apenas preservar a parte física.

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Fazer gol no Fluminense pelo alto está muito fácil desde a época do Fernando Diniz. Mano Menezes deve ter se esgoelado nos últimos dias para tentar acertar esse “perrengue aéreo”. O zagueiro Ignácio, que teve uma boa atuação contra o Vasco, pode ajudar. Ele possui 1,92 de altura. Outro que pode contribuir para o fim desse drama é o volante Facundo Bernal. O uruguaio tem 1,87 de altura.

Além do “perrengue aéreo”, o Fluminense precisa apresentar força ofensiva pelo alto. Com Ignácio, Bernal e Thiago Silva, dá para pensar numa chegada muito mais forte pelo alto na defesa adversária. Atualmente, mais da metade dos gols no futebol mundial são originados de bola parada. Quem não explora esse tipo de jogada, com certeza fica mais distante das vitórias.

Vamos ver como o Fluminense do Mano Menezes vai explorar esse tipo de jogada nos decisivos jogos contra o Corinthians, pelo Brasileirão, e Grêmio, pela Libertadores, mas antes, é extremamente necessário que acabe com o “perrengue aéreo” na defesa.

Forte abraço e ST