Fluminense, BTG e Globo




Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.

Fluminense, BTG e Globo (por Vinicius Toledo)

Após o fiasco dessa temporada, a torcida do Fluminense esperava ações imediatas da diretoria para 2025. Isso era o mínimo. Só para começar, uma faxina no elenco. Correr atrás de reforços de verdade, ou seja, trazer o jogador que chega para ser titular e completa o elenco com jogadores da base e mais uma ou duas apostas. É o que falo há anos: é melhor contratar três jogadores que chegam para ser titulares do que oito, nove ou até dez que estão em final de carreira e possuem qualidade técnica questionável.

Mudando de assunto, a questão da possível Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Fluminense está dando o que falar.

Primeiramente, o Lauro Jardim, do jornal ‘O Globo‘, publicou que o banco BTG Pactual não concordava com a ideia do presidente Mário Bittencourt ser CEO na estrutura da SAF no Tricolor. Detalhe: ele publicou uma hora antes da entrevista coletiva concedida pelo mandatário tricolor na última segunda-feira.

Na coletiva, Mário Bittencourt afirmou que não havia proposta alguma e ainda deixou bem claro a possibilidade de ser CEO no Fluminense ou em outro clube por conta de toda a sua experiência no futebol, que ele mesmo se define como altamente capacitado. Uma coisa ele tem razão: se o comprador da SAF resolver tê-lo como CEO, ninguém poderá contestar.

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Agora, Ancelmo Gois, do jornal ‘O Globo’, soltou uma nota. Ele falou sobre um suposto interesse do André Esteves, principal sócio do banco BTG Pactual, estaria interessado em investir na SAF do Fluminense. Pronto, festa nas redes sociais tricolores, páginas nas redes socias e youtubers dando “cambalhotas” de felicidade e soltando uma sequência de “12 x 1”. Porém, o próprio empresário entrou em contato com o jornalista para desmentir a informação, ou seja, não existe interesse da parte dele.

Vale lembrar que, na semana passada, o jornalista Rica Perrone trouxe detalhes sobre os bastidores de uma suposta negociação da SAF do Fluminense. Ele afirmou que o presidente Mário Bittencourt seria o maior empecilho para o avanço da negociação. Tudo por conta de uma suposta exigência de ocupar o cargo de CEO.

No meio disso tudo, a torcida tricolor segue sofrendo e “p” da vida, pois está aguardando ações que recoloquem o Fluminense com o mínimo de competitividade no campo e, principalmente, direcionem o futebol para o caminho das vitórias. Essa bagunça envolvendo o clube, jornal ‘O Globo’ e banco BTG Pactual está ficando feia…

Forte abraço e ST