Fluminense é a América do Sul na luta desigual do Mundial de Clubes (Paulo Vinicius Coelho – PVC)
“O Fluminense não é o Brasil, diferentemente do que ensinava Galvão Bueno.
Rubro-negro, vascaíno, botafoguense tem todo o direito de secar.
O que faz, então, o título desta coluna, ao dizer que o Flu representa a América do Sul na desigualdade do Mundial de Clubea? Tenta contar uma história.
Por mais que o centro cultural do jogo tenha endereço no Velho Continente neste século 21, a América segue relevante entre seleções, a ponto de a Argentina ser campeã mundial, o Brasil olímpico e o Uruguai mundial sub-20. É o discurso oficial da Conmebol e contrasta com a realidade das TVs ligadas ao redor do planeta para assistir à Champions e aos campeonatos inglês e espanhol.
Entre os clubes, havia 19 títulos de Copa Intercontinental para a América do Sul e 15 para a Europa até 1995, quando o belga Jean Marc Bosman ganhou ação na Corte Europeia e deu fim, na prática, aos limites de estrangeiros.
Desde então, a Europa venceu 22 vezes e a América apenas seis, soma das Intercontinentais e Mundiais Fifa. Mas das 22 conquistas europeias, apenas o Manchester United nao tinha sul-americanos, em 1999. O Bayern não tinha nenhum no início da final contra o Tigres, mas terminou com Douglas Costa no gramado.
O que mudou o Mundial de Clubes foi o domínio esportivo, mas construído a partir do fim das fronteiras e da capacidade econômica de contratar os melhores de outros continentes.
O maior craque egípcio não atua no Egito, mas no Liverpool. É Mohammed Salah!
Os melhores brasileiros estão no Real Madrid, que teve a maior revelação de Xerém por quinze anos. No fim da carreira é que Marcelo jogará o Mundial pelo clube que o formou.
O Fluminense tem boas chances contra o Al Ahly e poucas contra o Manchester City.
Antes de Bosman, era diferente: América do Sul 19 x 15 Europa”.
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Por Explosão Tricolor
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