O planejamento do Fluminense para 2026 ganhou um capítulo decisivo neste domingo. Com a decisão de segurar o zagueiro Freytes e recusar as investidas do mercado europeu, a diretoria tricolor deu um sinal claro de que a reconstrução do elenco prioriza a manutenção de pilares técnicos. Entre a segurança confirmada na defesa, um meio de campo que se tornou o ponto alto do time e a expectativa sobre o poder de fogo do ataque, analisamos como o time de guerreiros se projeta para os desafios que virão.
Defesa: o setor da incerteza
Apesar do temor da comissão técnica, o Fluminense agiu rápido nos bastidores. A decisão da diretoria de segurar Freytes e recusar as investidas do Bologna traz o alívio necessário para a transição de 2026. Com a permanência do argentino, a zaga ganha uma base sólida para absorver a saída de Thiago Silva.
Sendo assim, o cenário se desenha com Freytes liderando o setor ao lado do recém-chegado Jemmes. Essa dupla promete mesclar a saída de bola refinada do argentino com a imposição física do ex-Mirassol. Como opções imediatas, o clube ainda conta com Ignácio, que é uma boa sombra para os titularesr. Nas laterais, o desafio físico de Samuel Xavier (36 anos) segue sob monitoramento, mas a segurança no gol continua absoluta com Fábio.

Meio de campo: o ponto de equilíbrio
Se a zaga preocupa, o meio de campo é o setor que traz esperança. O trio formado por Martinelli, Hércules e Lucho Acosta terminou 2025 em alta e aparece como o motor do time para 2026. Entrosamento, pegada e criatividade estão garantidos aqui, sendo o alicerce para qualquer esquema tático que venha a ser adotado.
O setor ainda conta com as seguintes opções: Facundo Bernal, Otávio, Nonato, Lima e Paulo Henrique Ganso. O elenco precisa de um reforço para a parte de criação e um “cão de guarda” com boa saída de bola e imposição física para atuar à frente da zaga.
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Ataque: entre a baixa dos ídolos e as novas apostas
Na frente, o sinal é amarelo. Os artilheiros Cano e John Kennedy fecharam o ano em baixa, e a saída de Everaldo parece inevitável. Enquanto Agustín Canobbio se firmou, Kevin Serna pode perder espaço caso um novo ponta de peso seja contratado. A grande dúvida paira sobre Santi Moreno e Soteldo: com uma pré-temporada completa, o colombiano e o venezuelano finalmente vão engrenar? Talento eles têm, falta a regularidade.
Definitivamente, o Fluminense necessita de dois grandes reforços para o setor: um ponta e um centroavante. No mínimo, pois seria bom também trazer mais um centroavante para a reserva.

A hora de Xerém e as apostas internas
2026 pode ser o ano dos garotos. Nomes como Júlio Fidelis, Davi Schuindt, Leo Jance, Wallace Dadi, Riquelme e Matheus Reis pedem passagem e são vistos como boas apostas. Além deles, os estrangeiros Lavega e Lezcano, que tiveram poucas chances em 2025, são os “reforços internos” que a torcida quer ver em ação.
Na sua opinião, qual setor é a maior urgência de reforço para 2026: a zaga ou o ataque?
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