Fluminense longe do Rio de Janeiro durante boa parte de 2016




Um duro golpe na torcida do Fluminense (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)
Um duro golpe na torcida do Fluminense (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)
Um duro golpe na torcida do Fluminense (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)

O “Rio 2016” trará uma gigantesca dificuldade ao Fluminense. Sem poder contar com Maracanã e Engenhão, o clube terá de buscar uma nova casa por até oito meses em 2016. E o Fluminense aposta na dupla Fred e Ronaldinho Gaúcho para receber boas ofertas financeiras e engordar um combalido orçamento, sem descuidar de questões como logística para evitar prejuízos ao time.

Ainda não está oficializado o período em que a administração da competição no Rio requisitará os estádios. Há a necessidade de realizar obras. Então, a expectativa é de que eles sejam fechados em março. Como a Olimpíada vai de 5 a 21 de agosto e a Paraolimpíada, de 5 a 18 de setembro, a expectativa é de que a reabertura seja em outubro. Ao mesmo tempo, a direção do Fluminense estuda alternativas. Há negociações em andamento e a tendência é de que, em até dois meses, algo concreto seja divulgado.

– Vamos ter de jogar em outro lugar. Não sabemos aonde ainda, sendo sincero. Existem várias possibilidades. Há uma série de discussões, principalmente o que envolve logística. Imagine trocar a sede… Se pode ter boa oferta financeira, mas pode prejudicar a preparação do time. Vamos avaliar, temos alguns contatos, tudo embrionário. Temos a vantagem de ter um elenco que as pessoas têm vontade de ver, com Fred e Ronaldo… A tendência é de que recebemos propostas interessantes. Vamos perder por um lado e ganhar por outro. Neste ano, mesmo com o Maracanã, a gente recebe ofertas para sair, mas respeitamos o nosso torcedor e o contrato com o estádio – diz o vice de futebol do Fluminense, Mário Bittencourt.

Em 2015, o Fluminense ainda não vendeu nenhum mando. O fez no ano passado: levou o jogo contra o Bahia, pelo Brasileirão, para Brasília. Pelo acordo, o Fluminense lucraria 47% da receita – 53% ficaram com a organizadora da partida. Mas não deu certo. O público pagante foi baixo: 9.476 pessoas geraram R$ 626.140. Porém, com os descontos, o Fluminense lucrou pouco mais de R$ 50 mil. Por isso, a tendência é ficar no Interior do Rio ou em locais próximo, como São Paulo.

– Podemos ficar no Interior do Rio e até sair, mas em situação boa de logística. Que se possa ir e voltar rápido de avião. É complexo. Passa por discussão de regulamento. Na Ferj, o regulamento prevê a necessidade de a federação autorizar a saída daqui. No Brasileirão, não há isso. A CBF libera, desde que o adversário concorde – completa Mário Bittencourt.

Pelo calendário brasileiro, o Fluminense teria de disputar parte do Carioca, do Brasileiro e da Copa do Brasil fora do Rio. Há, ainda, a chance de estar na Libertadores.

Fonte: Globoesporte / Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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