Fluminense está com déficit de quase R$ 5 milhões
Nesta quinta-feira (31), o Fluminense publicou o balancete contábil referente ao terceiro trimestre de 2019. Segundo os dados publicados, o Tricolor acumulou um déficit de R$ 4.875.000,00 de janeiro a setembro. No entanto, o resultado poderia ter sido muito pior se o clube não tivesse vendido alguns jogadores neste ano. A arrecadação proveniente de cessão, venda e empréstimos de atletas totalizou um valor de R$ 66.925.000,00.
Através do novo balancete foi possível identificar alguns números da gestão do presidente Mário Bittencourt. A arrecadação com o programa sócio-torcedor referente ao período de julho a setembro, por exemplo, foi de R$ 1.517.000,00 (cerca de R$ 506 mil mensais). Já no primeiro semestre, período em que Pedro Abad esteve à frente da presidência, o clube obteve uma arrecadação mensal de cerca de R$ 422 mil mensais com o referido programa.
Com relação às receitas de Patrocínio/Marketing, a nova gestão arrecadou cerca de R$ 579 mil mensais de julho a setembro contra pouco mais de R$ 1 milhão mensais do período de janeiro a junho (época da gestão anterior).
Social/Esportes Olímpicos
O balancete apontou que o custo do Social e dos Esportes Olímpicos totalizou um valor de R$ 39.924.000,00 no período de janeiro a setembro. Porém, na gestão passada, o custo total referente ao período de janeiro a junho foi de R$ 22.305.000,00 (cerca de R$ 3.717.500,00 mensais). Sendo assim, o custo total referente ao período de julho a setembro foi de R$ 17.388.000,00 (R$ 5.796.000,00 mensais) sob o comando da gestão passada.
Em recente entrevista, o presidente Mário Bittencourt revelou que todos os custos do clube estão sendo analisados por sua equipe. O mandatário tricolor chegou a comentar que alguns custos estão mal computadas na contabilidade do clube.
– Há profissionais que estão fazendo análise dos custos de todos os departamentos do clube. Não vou citar nomes e situações, mas identificamos algumas coisas mal computadas. Tem departamento do clube que usa a água e não paga, quem paga é outro departamento. Estamos identificando isso e depois vamos apresentar internamente quem terá de apertar o sapato e quem terá de buscar receitas. Eu posso afirmar que 90% da receita é do futebol, mas também 90% é gasto no futebol. Queremos implementar um modelo que independa das pessoas. Meu legado será deixar isso. O Fluminense tem de funcionar de forma automática – disse o dirigente.
Seguem abaixo os links dos balancetes trimestrais publicados pelo Fluminense:
1º Trimestre de 2019 – Balancete
2º Trimestre de 2019 – Balancete
3º Trimestre de 2019 – Balancete
VEJA AINDA:
+ A pesada conta do Social e dos Esportes Olímpicos no Fluminense
Por Explosão Tricolor
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