Fluminense publica balanço financeiro de 2019; veja o resumo de valores de receitas e despesas




Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.



Na última quinta-feira (30), o Fluminense publicou o seu balanço financeiro referente ao ano de 2019. De acordo com o documento, o clube registrou um déficit de R$ 9,3 milhões. Sendo assim, este foi o quarto ano seguido em que o Tricolor fechou as contas no vermelho.

A receita operacional bruta foi de R$ 265,1 milhões. Porém, vale ressaltar que a maior parte desse valor foi referente às vendas de jogadores, que geraram um total de R$ 105,4 milhões. As transferências de Pedro e João Pedro representaram a maior parte desse valor.

Veja alguns pontos importantes do balanço financeiro de 2019:

Bilheteria e sócio-torcedor

A arrecadação com bilheteria aumentou de 2018 para 2019. Se antes o Fluminense registrou um ganho de R$ 10,8 milhões, o valor passou para R$ 16,4 milhões. Já no sócio-torcedor os números foram parecidos, passando de R$ 5,2 milhões para R$ 5,3 milhões.

Patrocínios e direitos de transmissão

No patrocínio, o desempenho foi pior, caindo de R$ 12,9 milhões para R$ 9,4 milhões. Assim aconteceu também com os direitos de transmissão, que tiveram uma alta queda de R$ 113.292 para R$ 81.087. Isso se deu ao novo modelo de distribuição das cotas.

Folha salarial

A folha salarial geral do Fluminense aumentou de 2018 para 2019. Os valores antes eram de R$ 42,7 milhões e passaram para R$ 49,5 milhões. Os valores dos prestadores de serviço de futebol, porém, diminuíram significativamente, passando de R$ 10,3 milhões para R$ 5,6 milhões em remuneração e R$ 14,4 milhões para R$ 6 milhões em direitos de imagem. Os prêmios e gratificações aumentaram de R$ 3,8 milhões para R$ 9,2 milhões.

Investimentos com jogadores

O balanço aponta os valores gastos pelo Fluminense com aquisições de jogadores. O zagueiro Nino, por exemplo, comprado em definitivo junto ao Criciúma, custou R$ 5 milhões. No ano passado, o Flu também comprou o goleiro Rodolfo do Oeste, em contrato de três anos por R$ 500 mil. Porém, ele foi pego no anti-doping. Houve ainda um gasto não especificado de R$ 2,8 milhões.

O Tricolor também pagou um custo de transação/intermediação a dois grupos por Ganso e Rodolfo. Para a GD Spots, pelo camisa 10, o custo foi de R$ 1,6 milhão. Para o goleiro, para a Elenko Esporte, de R$ 327 mil. Com isso, o total de investimento em 2019 foi de R$ 10,6 milhões contra R$ 3,3 milhões de 2018.

Direitos econômicos

O clube não é mais obrigado a divulgar o percentual de cada um dos atletas. Sendo assim, o Fluminense optou por publicar apenas o total por categoria. No último dia de 2019, o Tricolor possuía direitos econômicos sobre 45 atletas profissionais, os quais variam de 30% a 100%, sendo a média de 74%.

Na categoria Sub-20, o Fluminense possui direitos econômicos sobre 38 atletas, sendo os percentuais de 50% a 100%, com média de 60%. Em 2018 eram 33 jogadores de 30% a 100%, com média de 77%. No Sub-17, Flu possui direitos econômicos sobre sete atletas, sendo os percentuais de 60 a 100% com média de 88%, enquanto no ano anterior eram 16 atletas, sendo os percentuais de 60% a 100%, com média de 89,4%.

Outros pontos relevantes

– Premiações – receita de R$ 28,8 milhões

– Receita bruta do clube social e esportes amadores – R$ 15 milhões

– Futebol masculino (profissional e amador) – lucro de R$ 89,1 milhões.

– Futebol feminino – prejuízo de R$ 1,4 milhão

– Clube social e esportes olímpicos – prejuízo de R$ 18 mil

– Rescisões a pagar – R$ 8,7 milhões (R$ 4,4 milhões em 2018)

– Antecipação dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro de 2019 a 2024 – R$ 60,8 milhões

– Antecipação dos direitos de transmissão do Campeonato Carioca de 2017 a 2024 – R$ 7,7 milhões

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Explosão Tricolor, Fluminense FC e LANCE!

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