Fluminense quita parte dos salários de outubro e corre para cumprir acordo com o elenco

Como parte do acordo de redução proposto pelo clube e aceito pelos atletas no começo da pandemia de Covid-19, o Tricolor se comprometeu a fechar o ano de 2020 em dia mesmo com a perda de receitas causada pelo vírus que já matou mais de 180 mil pessoas no país. Caso o clube das Laranjeiras não pague todos os débitos, a redução salarial será cancelada e a direção terá que arcar com os valores que foram descontados.

Até o fim do mês, o Fluminense ainda terá que pagar aos seus jogadores: 20% dos salários de março, 50% de abril, 80% de outubro e 100% de novembro. Além disso, o Tricolor ainda deve 1/3 das férias tiradas em abril, o primeiro mês completo da paralisação.

Por conta das saídas de Odair Hellmann e Digão, o Fluminense terá uma economia de cerca de meio milhão na sua folha, mas apenas a partir de 2021. A dupla que se despediu na semana passada, inclusive, ainda receberá os seus vencimentos de novembro. O salário de dezembro vence apenas em janeiro.

Na presidência do clube desde junho do ano passado, Mário Bittencourt já quitou 20 folhas salariais em 17 meses de mandato, incluindo o 13º de 2018.

Para evitar maiores dificuldades para pagar os salários de seus jogadores e diminuir o prejuízo financeiro causado pela pandemia, a diretoria tricolor negociou uma série de reduções salariais. Os descontos foram: 15% do pagamento de março e 25% de maio e junho. Além disso, 50% dos vencimentos de abril foram adiados para este mês.